Ocorrência de ácaros em flores de Lantana camara L.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) |
Texto Completo: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/576697 |
Resumo: | Lantana camara L. é um arbusto perene com interesse agronômico, pois trata-se de uma inva-sora principalmente de pastagens quando em estado selvagem e de uma ornamental vistosa nas variedades/cultivares cultivadas. Suas flores são polinizadas por borboletas que são vistas visitando-as freqüentemente e por abelhas e beija-flores. A polinização cruzada é necessária nesta planta para a formação de frutos e sementes, seu principal mecanismo de reprodução. No corpo desses polinizadores, vivem em forésia ácaros das ordens Mesostigmata e Astigmata, que, viajando em ?carona?, chegam às flores de lantana quando aqueles visitam essas plantas. A distribuição de ácaros nessas flores é afetada significativamente pela temperatura e umidade relativa do ar, pois os ácaros, não tendo revestimento corporal esclerotizado ou coberto com cera, ficam expostos ao risco de dessecamento em condições de alta temperatura e baixa umidade relativa. Em flores vermelhas, foi encontrada a freqüência de ácaros nove vezes maior que em flores amarelas, em flores alaranjadas e rosas, uma freqüência quase cinco vezes maior que em flores amarelas. Isto está ligado ao comprimento das corolas, mais longas em flores vermelhas e rosas e mais curtas em flores amarelas. Os ácaros consomem 40 % do volume de néctar das flores, reduzindo a disponibilidade deste alimento aos polinizadores, que evitam visitar essas flores com o néctar parcialmente consumido. Isso reduz a produção de sementes, mas também obriga os polinizadores a visitarem plantas diferentes, promovendo a fecundação cruzada. Os ácaros foréticos têm papel duplo na reprodução de lantana, podendo ser pragas ou organismos benéficos. Os Mesostigmatas, sendo predadores, por outro lado têm outro papel benéfico como biocontroladores de pragas. |
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Ocorrência de ácaros em flores de Lantana camara L.ÁcaroControle BiológicoLantana camara L. é um arbusto perene com interesse agronômico, pois trata-se de uma inva-sora principalmente de pastagens quando em estado selvagem e de uma ornamental vistosa nas variedades/cultivares cultivadas. Suas flores são polinizadas por borboletas que são vistas visitando-as freqüentemente e por abelhas e beija-flores. A polinização cruzada é necessária nesta planta para a formação de frutos e sementes, seu principal mecanismo de reprodução. No corpo desses polinizadores, vivem em forésia ácaros das ordens Mesostigmata e Astigmata, que, viajando em ?carona?, chegam às flores de lantana quando aqueles visitam essas plantas. A distribuição de ácaros nessas flores é afetada significativamente pela temperatura e umidade relativa do ar, pois os ácaros, não tendo revestimento corporal esclerotizado ou coberto com cera, ficam expostos ao risco de dessecamento em condições de alta temperatura e baixa umidade relativa. Em flores vermelhas, foi encontrada a freqüência de ácaros nove vezes maior que em flores amarelas, em flores alaranjadas e rosas, uma freqüência quase cinco vezes maior que em flores amarelas. Isto está ligado ao comprimento das corolas, mais longas em flores vermelhas e rosas e mais curtas em flores amarelas. Os ácaros consomem 40 % do volume de néctar das flores, reduzindo a disponibilidade deste alimento aos polinizadores, que evitam visitar essas flores com o néctar parcialmente consumido. Isso reduz a produção de sementes, mas também obriga os polinizadores a visitarem plantas diferentes, promovendo a fecundação cruzada. Os ácaros foréticos têm papel duplo na reprodução de lantana, podendo ser pragas ou organismos benéficos. Os Mesostigmatas, sendo predadores, por outro lado têm outro papel benéfico como biocontroladores de pragas.MARIA AICO WATANABE, CNPMA; ALINE DE HOLANDA NUNES MAIA, CNPMA; GILBERTO NICOLELLA, CNPMA.WATANABE, M. A.MAIA, A. de H. N.NICOLELLA, G.2016-06-03T12:40:48Z2016-06-03T12:40:48Z2009-11-3020092016-06-03T12:40:48Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleCientífica, v. 35, n. 1, p. 31-38, 2007.http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/576697porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)instname:Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)instacron:EMBRAPA2017-08-16T03:29:43Zoai:www.alice.cnptia.embrapa.br:doc/576697Repositório InstitucionalPUBhttps://www.alice.cnptia.embrapa.br/oai/requestopendoar:21542017-08-16T03:29:43falseRepositório InstitucionalPUBhttps://www.alice.cnptia.embrapa.br/oai/requestcg-riaa@embrapa.bropendoar:21542017-08-16T03:29:43Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)false |
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