Avaliação da qualidade do efluente gerado pelas ETE do Estado de Pernambuco em relação aos contaminantes emergentes.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA, R. F.
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: SILVA, P. T. de S. e, SILVA, V. L.
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/949838
Resumo: Existem alguns compostos orgânicos presentes na água que ainda não são investigados pelas legislações ambientais brasileiras, mas que estão presentes mesmo em baixas concentrações (?g.L-1 ou ng.L-1) e causam efeitos adversos à saúde humana e dos animais, denominados contaminantes emergentes. Estes compostos são introduzidos no meio ambiente através de esgoto doméstico e efluentes de ETE. As classes de substâncias que são consideradas persistentes são: fármacos, produtos de cuidado pessoal e limpeza, interferentes endócrinos e subprodutos da desinfecção de água potável. O derramamento de esgoto sem tratamento é um grave problema ambiental, pois ocasiona poluição em rios, águas represadas, abastecimento de cidades e irrigação de plantações, e mesmo que as ETE disponham de diversas formas de tratamento, estas são insuficientes para garantir a ausência de poluição. Neste trabalho foi realizado um monitoramento em quatro estações de tratamento de esgoto (ETE) da Região Metropolitana do Recife, a saber: Caçote, Mangueira, Jardim Paulista e Cabanga. Foram quantificados cinco contaminantes classificados como interferentes endócrinos, foram selecionados para quantificação: progesterona e 17?-etinilestradiol (hormônios), dibutilftalato e dietilfitalato (plastificantes) e nonilfenol (surfactantes). Para a identificação e quantificação foi empregado LC/MS-MS de alta resolução e os dados tratados por análise por componentes principais e constatado a ineficiência da remoção dos micropoluentes do tratamento empregado pelas estações de tratamento de esgoto estudadas.
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