Estudo comparativo de dois métodos de arraste principal do desbaste de Pinus taeda L.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: STOHR, G. W. D.
Data de Publicação: 1981
Outros Autores: BAGGIO, A. J.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/282242
Resumo: Desempenho e custos na operação de arraste principal de dois tratores agrícolas com implementos diferentes foram submetidos a uma análise crítica, em uma plantação de Pinus taeda, com nove anos de idade e desbastada de forma sistemática e seletiva. A pesquisa foi instalada na Fazenda Monte Alegre, município de Telêmaco Borba, PR. Foram testados tratores do tipo MF 265 e os seguintes implementos de arraste: a) barra com fendas para engatar correntes, de segurar feixes de fustes, e b) pinça hidráulica traseira e lâmina hidráulica na frente. Sob as mesmas condições de distância e volume arrastado, os rendimentos foram similares, porém apresentaram grandes diferenças, quando baseados em volumes médios da carga. O trator com barra e correntes apresentou um volume médio de 0,8 m3 por ciclo e, numa distância média de 200 m, um rendimento de 6,85 m3/h, a um custo de Cr$ 60,80/m3. O trator com pinça hidráulica e lâmina dianteira, sob as mesmas condições de arraste, porém com um volume médio por ciclo de 0,5 m3, atingiu um rendimento de 5,39 m3/h, a um custo de Cr$ 82,10/m3. Sob as condições testadas, convém utilizar o trator com barra quando houver disponibilidade de mão-de-obra, pois arrasta maior volume de madeira por unidade de tempo a um custo mais baixo e com um grau de mecanização menor, portanto menos susceptível a falhas mecânicas. A exigência de maior tempo de oficina, com consertos e manutenção, em função da necessidade do equipamento, reduz a produção média anual em 35%, aproximadamente, no caso do trator com pinça. Detectaram-se, em ambos os métodos, grandes possibilidades de racionalização e, por conseguinte, de redução dos custos de arraste entre 24 e 27%.
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