Estimativa da erosividade da chuva por diferentes métodos e seu impacto na equação universal de perdas de solo, no semiárido pernambucano.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: XAVIER, J. P. de S.
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: BARROS, A. H. C., WEBBER, D. C., ACCIOLY, L. J. de O., MARQUES, F. A., ARAUJO FILHO, J. C. de, SILVA, A. B. da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1110450
Resumo: Dentre os diversos métodos indiretos para estimar as perdas de solo por erosão, a Equação Universal de Perdas de Solo (EUPS) é a mais utilizada devido a sua robustez e por ser constituída de uma simples estrutura fatorial, que integra fatores naturais e antrópicos atuantes na perda de solos. A erosão é um dos fenômenos mais danosos ao solo e às atividades humanas e por isso seu estudo é importante. Para o cálculo das perdas de solo por meio da EUPS, a avaliação da erosividade das chuvas (fator R) é essencial, pois estima o fenômeno produzido pelas chuvas. O objetivo deste trabalho foi avaliar três metodologias disponíveis de obtenção da erosividade das chuvas para a região do semiárido pernambucano, avaliando sua influência nos resultados da EUPS. Os três modelos selecionados para estimar o Fator R foram desenvolvidos por Wischmeier e Smith (mais conhecido e utilizado), por Silva que estimou valores para diversas regiões do País e por Cantalice e outros que trabalharam especificamente para cada região climática do estado de Pernambuco. Os resultados indicam que as metodologias de Wischmeier e Smith e Silva obtiveram resultados de erosividade da chuva semelhantes, tendo Silva alcançado valores maiores. Cantalice e outros obtiveram os resultados mais baixos. Os resultados da EUPS indicam que, quantitativamente, os diferentes fatores R geram grande diferença nas perdas de solo, porém, qualitativamente chegam a resultados semelhantes na classificação de áreas de maior erosão, de acordo com a FAO. Logo, as três metodologias são viáveis na identificação de áreas prioritárias para a mitigação da erosão.
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