Efeito do inseticida Chlorpyrifos e sua interação com inimigos naturais na supressão de Spodoptera frugiperda (J.E. SMITH, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) na cultura do milho.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: FIGUEIREDO, M. de L. C.
Data de Publicação: 2002
Outros Autores: MARTINS-DIAS, A. M., CRUZ, I.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/490659
http://dx.doi.org/10.18512/1980-6477/rbms.v5n3p325-339
Resumo: Foi avaliado o impacto da aplicação do inseticida chlorpyrifos (Lorsban 480 BR, 0,6 l/ha) na cultura do milho e a possível contribuição adicional de agentes de controle natural no manejo de Spodoptera frugiperda (J.E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae). O delineamento foi em blocos ao caso, com oito tratamentos (época de aplicação do inseticida: iniciando-se dois dias após a infestação artificial com posturas de S. frugiperda e finalizando aos 16 dias após, com intervalos de dois dias entre as aplicações), em cinco repetições. Os danos provocados pela praga às plantas de milho, medidos por uma escala visual de notas de zero (plantas sem danos) a cinco (plantas mortas), nos tratamentos em que se fez a pulverização com o inseticida, variaram de 0,9 (pulverização aos quatro dias após a infestação) a 1,8 (pulverização aos 16 dias). Nas parcelas não pulverizadas, a nota média de dano foi igual a dois, indicando a presença de agentes de controle natural na área. Entre tais agentes, foi verificada a ocorrência do predador Doru luteipes Scudder e dos parasitóides, Chelonus insularis (Cresson), Eiphosoma laphygmae Costa Lima, Exasticolus fuscicornis (Cameron), Cotesia marginiventris (Cresson), Campoletis flavicincta (Ashmead), Archytas incertus (Macquart) e Archytas jaennicke (Walker). A ocorrência desses inimigos naturais decresceu após a pulverização com o inseticida, devido a sua alta toxicidade e baixa seletividade. Em termos de produção de grãos, nas parcelas onde se fez a pulverização a produtividade média foi de 5.839,99 kg/ha e, nas parcelas sem o inseticida, foi de 5.131,67 kg/ha, o que equivale a uma diferença de 13,8 %.
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