Tibouchina sellowiana (Cham.) Cogn.: enraizamento, anatomia e análises bioquímicas nas quatro estações do ano.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: BORTOLINI, M. F.
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: ZUFFELLATO-RIBAS, K. C., KOEHLER, H. S., CARPANEZZI, A. A., DESCAHMPS, C., OLIVEIRA, M. DE C., BONA, C., MAYER, J. L. S.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/314535
Resumo: O presente trabalho buscou verificar os efeitos da aplicação de diferentes concentrações do ácido indolbutírico (AIB), em talco e em solução, no enraizamento de estacas caulinares de Tibouchina sellowiana (Cham.) Cogn. coletadas nas quatro estações do ano, bem como suas variações anatômicas e bioquímicas. Estacas semilenhosas foram tratadas com 0, 1500 e 3000 mg L-1 de ácido indolbutírico (AIB), em talco e solução 50% alcoólica. Após 65 dias em casa-de-vegetação, foram avaliados a porcentagem de estacas enraizadas, o número e o comprimento das raízes, a porcentagem de estacas com calos e a sobrevivência. O uso do AIB mostrou-se eficiente na indução radicial, sendo indiferente a forma em que foi aplicado. As estações mais promissoras foram a primavera (78,75%) com 3.000 mg L-1 ou mg kg-1 de AIB e o verão (63,12%) com 1.500 mg L-1 ou mg kg-1 de AIB. Das secções feitas na base das estacas, no momento da estaquia, não foi detectada nenhuma possível barreira anatômica ou diferença estrutural que promovesse variações no enraizamento. Análises bioquímicas feitas das estacas revelaram que as maiores concentrações de açúcares totais foram obtidas no inverno (83,21 mg g-1 de tecido) e no outono (72,79 mg g-1), as estações que também apresentaram as maiores concentrações de proteínas (4,69 e 3,95 mg g-1 respectivamente).
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