Introdução de árvores leguminosas em área de pastagem degradada em Porto Velho, Rondônia.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ZAMORA LÓPES, G. F.
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: SALMAN, A. K. D., MENDES, A. M., MARCOLAN, A. L., BENTES-GAMA, M. de M., CAPELASSO, P. H. da S., RIBEIRO, R. da S.
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/710515
Resumo: Este estudo teve por objetivo relatar os efeitos da inclusão de duas espécies de árvore, uma de porte arbustivo (Leucena leucocephala) e outra de porte arbóreo (Samanea samam) em área de pastagem de braquiária com base em informações sobre o crescimento das árvores, a disponibilidade de forragem e a composição física e química do solo. A área total da pastagem foi subdividida conforme as diferenças de relevo em Área 1 (topo), Área 2 (encosta) e Área 3 (baixada). Amostras do capim foram retiradas pelo método de amostragem aleatória (quadrado de 1 m2). Para avaliação do crescimento das árvores, foram medidas a altura total e a altura até a primeira bifurcação utilizando e régua graduada. As amostras de solo foram retiradas das camadas 0-20 e 20-40 para determinação das características físicas e químicas. Verificou-se que na Área 1, as árvores cresceram mais rápido que nas demais e que isso teve reflexo nos atributos químicos do solo e no acúmulo de matéria seca de forragem na pastagem. Embora, a densidade do solo não tenha sido um fator limitante para o desenvolvimento das árvores nas áreas de encosta e de baixada, acredita-se que a presença de cascalho e o acúmulo de águas nas áreas 2 e 3, respectivamente, tenham sido fatores limitantes para o desenvolvimento inicial das árvores. Na área 1, o excesso de sombra limitou o acúmulo de matéria seca de forragem e favoreceu o estabelecimento de invasoras. Por ocasião da implantação de sistemas silvipastoris, o relevo do terreno, as características físicas e químicas do solo, e o clima devem ser considerados quando da escolha das espécies forrageiras e arbóreas, bem como do desenho para distribuição das árvores no sistema.
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