Óxidos de ferro das fracoes areia e silte de um nitossolo desenvolvido de basalto.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2003 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) |
Texto Completo: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/487478 |
Resumo: | Foi estudada a composição mineralógica dos óxidos de ferro das frações areia, silte e argila de cinco amostras coletadas de um perfil de um Nitossolo Vermelho desenvolvido de basaIto toleítico, localizado próximo a Tupaciguara (18 o 35 ' 33 " S; 48 o 42 ' 18 " 0), na região do Triângulo Mineiro, Minas Gerais. Porções de areia e de silte foram submetidas à separação magnética e a ataques químicos seletivos com NaOH 5 moI L1 e com uma mistura ditionito-citrato-bicarbonato, com o objetivo de identificar os principais óxidos de ferro magnéticos e suas associações mineralógicas. Maghemita (fórmula ideal, rFe203) foi o único mineral magnético identificado nas frações areia e silte; não foi encontrada evidência de ocorrência de magnetita nessas frações. Os resultados Mõssbauer apenas sugerem a co-existência de mais de um tipo cristaloquímico de maghemita, na fração areia, embora não sejam claramente separáveis dos espectros Mõssbauer obtidos sem campo magnético aplicado. A fase magnética mais rica em AI tem fórmula média, deduzida de resultados de microssondagem eletrônica, Fe2,36(2)3+ AIO,24(2)3+ Tio,06(3)4+ eO,341(1) 04 (e = vacância catiônica). A ilmenita férrica detectada de dados Mõssbauer na porção magnética da fração silte corresponde a uma solução sólida xFe2+Ti4+03(1-x)Fe23+O3, com x = 0,83. São discutidas algumas dificuldades e alternativas de interpretação dos resultados Mõssbauer, como os do presente caso, em que ocorrem contribuições espectrais simultâneas de hematita e maghemita. |
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