Diferentes tipos de secagem: efeitos na qualidade fisiológica de sementes de pinhão-manso.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) |
Texto Completo: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/906656 |
Resumo: | Objetivou-se no presente trabalho avaliar diferentes tipos de secagem e seus efeitos na qualidade fisiológica de sementes de pinhão-manso (Jatropha curcas L.). As sementes, com teor de água de 32%, foram secas à sombra até 9,9%, ao sol até 8,8% e em estufa de circulação forçada às temperaturas de 33 °C até 8,5% e 43 °C até 8,3% A qualidade fisiológica das sementes foi avaliada pelos testes de germinação, primeira contagem de germinação, condutividade elétrica, envelhecimento acelerado, emergência em areia e índice de velocidade de emergência. A temperatura de 43 °C proporcionou secagem mais rápida das sementes, com duração de 42 horas. Nas secagens a 33 °C, ao sol e a sombra, este período foi mais prolongado, com 54, 144 e 456 horas, respectivamente. A secagem à sombra proporcionou redução na qualidade fisiológica das sementes. As sementes secadas ao sol ou à temperatura de 33 °C não diferiram entre si quanto à qualidade fisiológica e foram superiores àquelas secadas à sombra; entretanto, a germinação foi inferior àquelas secadas a 43 °C, a partir dos 180 dias de armazenamento. A secagem à temperatura de 43 °C não afetou a germinação das sementes e reduziu ligeiramente o vigor, mesmo após 270 dias de armazenamento. Como a maior temperatura utilizada não afetou a germinação das sementes, isto sugere ter sido o tempo gasto na secagem das sementes é determinante para sua conservação. Sementes de pinhão-manso podem ser secadas ao sol e sob temperaturas de 33 e 43 °C; temperatura de 43 °C proporciona menor tempo de secagem e melhor germinação e vigor de sementes de pinhão-manso; secagem à sombra é prejudicial à qualidade de sementes de pinhão-manso. |
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Diferentes tipos de secagem: efeitos na qualidade fisiológica de sementes de pinhão-manso.Pinhão-mansoQualidade fisiológicaSecagemGerminaçãoJatropha CurcasObjetivou-se no presente trabalho avaliar diferentes tipos de secagem e seus efeitos na qualidade fisiológica de sementes de pinhão-manso (Jatropha curcas L.). As sementes, com teor de água de 32%, foram secas à sombra até 9,9%, ao sol até 8,8% e em estufa de circulação forçada às temperaturas de 33 °C até 8,5% e 43 °C até 8,3% A qualidade fisiológica das sementes foi avaliada pelos testes de germinação, primeira contagem de germinação, condutividade elétrica, envelhecimento acelerado, emergência em areia e índice de velocidade de emergência. A temperatura de 43 °C proporcionou secagem mais rápida das sementes, com duração de 42 horas. Nas secagens a 33 °C, ao sol e a sombra, este período foi mais prolongado, com 54, 144 e 456 horas, respectivamente. A secagem à sombra proporcionou redução na qualidade fisiológica das sementes. As sementes secadas ao sol ou à temperatura de 33 °C não diferiram entre si quanto à qualidade fisiológica e foram superiores àquelas secadas à sombra; entretanto, a germinação foi inferior àquelas secadas a 43 °C, a partir dos 180 dias de armazenamento. A secagem à temperatura de 43 °C não afetou a germinação das sementes e reduziu ligeiramente o vigor, mesmo após 270 dias de armazenamento. Como a maior temperatura utilizada não afetou a germinação das sementes, isto sugere ter sido o tempo gasto na secagem das sementes é determinante para sua conservação. Sementes de pinhão-manso podem ser secadas ao sol e sob temperaturas de 33 e 43 °C; temperatura de 43 °C proporciona menor tempo de secagem e melhor germinação e vigor de sementes de pinhão-manso; secagem à sombra é prejudicial à qualidade de sementes de pinhão-manso.JOAO BATISTA ZONTA, CPACP; EDUARDO FONTES ARAUJO, Professor do Departamento de Fitotecnia UFV.; ROBERTO FONTES ARAUJO, Pesquisador EPAMIG/CTZM.; LUIZ ANTÔNIO DOS SANTOS DIAS, Professor do Departamento de Fitotecnia UFV.ZONTA, J. B.ARAUJO, E. F.ARAUJO, R. F.DIAS, L. A. dos S.2012-07-25T01:01:10Z2012-07-25T01:01:10Z2011-11-2220112012-07-25T01:01:10Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article11 p.Revista Brasileira de Sementes, v. 33, n.4, 2011.http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/906656porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)instname:Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)instacron:EMBRAPA2017-08-15T22:37:30Zoai:www.alice.cnptia.embrapa.br:doc/906656Repositório InstitucionalPUBhttps://www.alice.cnptia.embrapa.br/oai/requestopendoar:21542017-08-15T22:37:30falseRepositório InstitucionalPUBhttps://www.alice.cnptia.embrapa.br/oai/requestcg-riaa@embrapa.bropendoar:21542017-08-15T22:37:30Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)false |
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