Efeito de exploração florestal de impacto reduzido sobre a regeneração natural em uma floresta densa de terra firme no município de Paragominas na Amazônia brasileira.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: HIRAI, E. H.
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: CARVALHO, C. J. R. de, SILVA, J. N. M., CARVALHO, J. O. P. de, QUEIROZ, W. T. de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1124650
Resumo: O estudo foi motivado pela escassez de informações sobre a sustentabilidade ecológica da exploração de florestas naturais, em áreas diretamente afetadas pela exploração. O objetivo foi verificar se há diferença florística entre a floresta não-explorada e áreas diretamente afetadas pela exploração, e entre anos pós-exploração, e averiguar a capacidade de recuperação natural da floresta, quanto à estrutura e composição florística anteriores à exploração. Avaliou-se a regeneração natural em três áreas exploradas em diferentes ocasiões (2000, 2003 e 2006), no período de sete anos, na Fazenda Rio Capim, no município de Parago-minas, Pará. Os dados foram coletados em clareiras, ramais de arraste primário e secundário, pátio de es-tocagem e floresta remanescente da exploração, considerando indivíduos entre 2,5 e 10,0 cm de diâmetro. Calculou-se a abundância, índice de diversidade, equitabilidade, similaridade florística. No período de até sete anos após a exploração florestal de impacto reduzido, ocorreram marcantes alterações na composição florística e na abundância de indivíduos com DAP de 2,5-10,0 cm, principalmente nos ramais principais e pátios. Na floresta remanescente, a dinâmica, tanto de espécies quanto de indivíduos, ocorreu mais com espécies tolerantes à sombra, porém nas clareiras, ramais e pátios predominaram as espécies pioneiras. Nos pátios e nos ramais de arraste, o desenvolvimento das plantas foi muito baixo, não permitindo alta abundância de indivíduos com DAP maior que 2,5 cm. A regeneração natural nas áreas abertas pela explo-ração florestal, embora tenha sofrido influência da floresta remanescente, conta com poucas espécies de alto valor comercial. Portanto, sugere-se que devam ser aplicados tratamentos silviculturais pós-explorató-rios para beneficiar mudas de regeneração natural (DAP ? 2,5 cm) pré-existentes e sejam realizados enri-quecimentos em clareiras para garantir estoque suficiente de espécies comerciais para futuras colheitas.
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