Water absorption and physiological responses of hog plum tree diaspores to storage.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) |
Texto Completo: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1123125 http://dx.doi.org/10.1590/0100-29452020573 |
Resumo: | As sementes de cajazeira (Spondias mombin L.) apresentam complexo mecanismo de dormência, que condiciona germinação lenta e desuniforme. Presentemente, não existem métodos eficientes para promover a geminação das sementes. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito do armazenamento sobre a superação da dormência de sementes dessa Anacardiaceae. Foram utilizados diásporos de duas cajazeiras, identificadas como Planta matriz 1 e Plant matriz 2, estabelecidas no município de Tomé-Açu-PA. Inicialmente, foi investigado se as estruturas que envolvem as sementes (mesocarpo interno e endocarpo) impedem a absorção de água. Para tanto, diásporos das duas plantas foram semeados entre papel mata-borrão, com nível adequado de água e, periodicamente, no total de 144 horas computou-se o teor de água das sementes. Os estudos de armazenamento envolveram dois experimentos. No primeiro, diásporos de ambas as matrizes, com teor de água em torno de 5,0%, foram armazenados em embalagens impermeáveis, durante um ano, nas seguintes condições: ambiente natural de Belém-PA (temperatura média de 26,8°C) e nas temperaturas de 6±1°C e 18±2°C negativos. A resposta germinativa dos diásporos armazenados foi comparada com as de diásporos não armazenados. Antecedendo ao armazenamento, efetuou-se seleção nos diásporos descartando-se os de tamanho diminuto. No segundo experimento, considerou-se a resposta germinativa dos diásporos das duas plantas matrizes, armazenados nas condições de ambiente natural de Belém-PA, durante seis meses, e avaliados mensalmente. Observou-se que as estruturas que recobrem as sementes não oferecem restrições à absorção de água, descartando, portanto, a hipótese de dormência física, sem, no entanto, excluir a possibilidade de dormência mecânica. O armazenamento dos diásporos, durante um ano, independentemente da condição de armazenamento, não afetou o poder germinativo das sementes. Por outro lado, respostas de grande magnitude, em termos de redução do tempo requerido para germinação, foram obtidas quando os diásporos foram armazenados nas condições de ambiente natural e a 18±2°C negativos, indicando que a dormência é naturalmente superada pelo armazenamento. A superação da dormência foi mais lenta quando os diásporos foram armazenados a 6±1°C. Constatou-se que o armazenamento dos diásporos nas condições de ambiente natural de Belém, durante três meses, proporciona a superação da dormência da maior parte das sementes. A intensidade da dormência variou dentro e entre plantas matrizes. |
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As sementes de cajazeira (Spondias mombin L.) apresentam complexo mecanismo de dormência, que condiciona germinação lenta e desuniforme. Presentemente, não existem métodos eficientes para promover a geminação das sementes. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito do armazenamento sobre a superação da dormência de sementes dessa Anacardiaceae. Foram utilizados diásporos de duas cajazeiras, identificadas como Planta matriz 1 e Plant matriz 2, estabelecidas no município de Tomé-Açu-PA. Inicialmente, foi investigado se as estruturas que envolvem as sementes (mesocarpo interno e endocarpo) impedem a absorção de água. Para tanto, diásporos das duas plantas foram semeados entre papel mata-borrão, com nível adequado de água e, periodicamente, no total de 144 horas computou-se o teor de água das sementes. Os estudos de armazenamento envolveram dois experimentos. No primeiro, diásporos de ambas as matrizes, com teor de água em torno de 5,0%, foram armazenados em embalagens impermeáveis, durante um ano, nas seguintes condições: ambiente natural de Belém-PA (temperatura média de 26,8°C) e nas temperaturas de 6±1°C e 18±2°C negativos. A resposta germinativa dos diásporos armazenados foi comparada com as de diásporos não armazenados. Antecedendo ao armazenamento, efetuou-se seleção nos diásporos descartando-se os de tamanho diminuto. No segundo experimento, considerou-se a resposta germinativa dos diásporos das duas plantas matrizes, armazenados nas condições de ambiente natural de Belém-PA, durante seis meses, e avaliados mensalmente. Observou-se que as estruturas que recobrem as sementes não oferecem restrições à absorção de água, descartando, portanto, a hipótese de dormência física, sem, no entanto, excluir a possibilidade de dormência mecânica. O armazenamento dos diásporos, durante um ano, independentemente da condição de armazenamento, não afetou o poder germinativo das sementes. Por outro lado, respostas de grande magnitude, em termos de redução do tempo requerido para germinação, foram obtidas quando os diásporos foram armazenados nas condições de ambiente natural e a 18±2°C negativos, indicando que a dormência é naturalmente superada pelo armazenamento. A superação da dormência foi mais lenta quando os diásporos foram armazenados a 6±1°C. Constatou-se que o armazenamento dos diásporos nas condições de ambiente natural de Belém, durante três meses, proporciona a superação da dormência da maior parte das sementes. A intensidade da dormência variou dentro e entre plantas matrizes. |
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