Classificacao das peles caprina e ovina no Nordeste do Brasil, destinadas a exportacao.

• Autor(a) principal: PADILHA, T. N.
• Data de Publicação: 1981
• Outros Autores: SIQUEIRA, K. M. M. de
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
• Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/132781
• topic: Classificacao; Nordeste; Goat; Exportation; Northeast; Caprino; Exportação; Ovino; Pele; classification; Brazil; leather; sheep

A exportacao de peles caprina e ovina representa uma fonte de divisas para o Brasil. Apesar disso, as peles exportadas apresentam varios defeitos que fazem com que elas obtenham classificacoes inferiores no mercado externo. Objetivando contribuir para o conhecimento da classificacao recebida pelas peles de caprinos e ovinos criados em sistema tradicional no Nordeste do Brasil, foram realizadas observacoes em um curtume localizado na cidade de Juazeiro,BA, que recebe peles das principais regioes produtoras. As peles foram classificadas em "wet/blue" (fase intermediaria de curtimento onde a pele nao foi submetida a secagem e recurtimento) que e a forma mais comum de comercializacao. Apos uma analise preliminar, as peles com potencial para comercializacao eram submetidas a classificacao por tamanho (pequenas, regulares e especiais) e posteriormente pela qualidade (de primeira a quarta categoria). Entre as 3.394 peles caprinas e 3.771 peles ovinas classificadas 437 (12,9%) das peles caprinas e 1.005 (26,7%) das peles ovinas foram regugadas para comercializacao na verificacao preliminar. Das peles caprinas submetidas a classificacao por tamanho 466 (15,08%) foram consideradas pequenas (regugadas para comercializacao externa), 1.876 (63,44%) regulares e 635 (21,47%) especiais. Na classificacao por qualidade, das peles regulares 76 (4,00%) foram consideradas de primeira categoria, 259 (13,8%) de segunda, 485 (25,8%) de terceira e 1.056 (56,30%) de quarta. As peles especiais apresentavam (...).