Caracterização de patótipos de Colletotrichum lindemuthianum que ocorrem em algumas regiões produtoras de feijoeiro comum.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1994 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) |
Texto Completo: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/215553 |
Resumo: | A antracnose do feijoeiro comum incitada por Colletotrichum lindemuthianum apresenta ampla distribuição no Brasil, especialmente nas regiões sul e sudeste e em áreas serranas onde as temperaturas moderadas favorecem o seu desenvolvimento. No presente estudo foram testados 118 isolados e determinados 25 patótipos pertencentes aos grupos Alfa, Deita, Gama, Mexicano I, Mexicano II e Brasileiro I. O grupo Alfa apresentou a maior freqüência de isolados (53,39%) e, dentro dele, os isolados compatíveis com o gene de resistência ARE (patótipos 73, 89 e 585) representaram 68,25% do grupo e 36,44% do número total de isolamentos. A seguir, apresentou-se o grupo Delta com 27,97% do total dos isolados testados, sendo que apenas 3,39% (patótipos 79 e 95) apresentou reação compatível com o gene ARE. Os patótipos 453 (Brasileiro I), 343 (Delta) e 339 (Mexicano Il) induziram reação de compatibilidade com a cultivar TO (gene Mex. 2), enquanto que o patótipo 585 (Alfa) apresentou reação de compatibilidade com a cultivar TU (gene Mex. 3). Os patótipos 65 e 87 apresentaram a maior distribuição geográfica, enquanto que os Estados do Espírito Santo, Paraná, Goiás e Bahia, os maiores números de patótipos. A identificação de patótipos que induziram reações compatíveis com as cultivares TO e TU reveste-se da maior importância, já que os genes de resistência Mex. 2 e Mex. 3 têm sido amplamente utilizados como fontes de resistência na maioria dos programas de melhoramento no país. |
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