Caracterização morfo-fisiológica de plantas de videira atacadas por pérola-da-terra.
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) |
Texto Completo: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1000931 |
Resumo: | A pérola-da-terra, Eurhizoccoccus brasiliensis (Hemiptera: Margarodidae), é uma importante praga da viticultura brasileira, relacionada a sintomas de declínio e morte de plantas. Apesar destas evidências, não há informações técnicas sobre a interação inseto-planta e como os sintomas se estabelecem. Este trabalho teve por objetivo expor os mecanismos fisiológicos relacionados à sintomatologia do ataque de pérola-da-terra. Foram utilizadas mudas de Cabernet Sauvignon enxertadas sobre Paulsen 1103 e plantas adultas de Isabel de pé franco em área comercial, avaliando-se os contrastes de desenvolvimento vegetativo, nutrição e metabolismo foliar de plantas sadias e infestadas pelo inseto. Foi observada redução significativa no desenvolvimento vegetativo das mudas de dois anos infestadas pela praga. Contudo, não foram observados sintomas foliares nas mesmas. Em plantas adultas atacadas foram avaliadas folhas, tecidos de ramos, raízes e frutos. Os maiores efeitos foram observados nas folhas necróticas, que apresentaram redução de potássio (-26%), de boro (-21%), de clorofila total (-43%) e de taxa fotossintética (-45%), em comparação às plantas sadias. Entretanto, nas folhas necróticas observou-se acúmulo expressivo de amido (+316%). Esses resultados evidenciam que a pérola-da-terra promove os sintomas na videira de modo sistêmico pelo bloqueio no transporte de fotoassimilados das folhas para os demais tecidos da planta. |
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A pérola-da-terra, Eurhizoccoccus brasiliensis (Hemiptera: Margarodidae), é uma importante praga da viticultura brasileira, relacionada a sintomas de declínio e morte de plantas. Apesar destas evidências, não há informações técnicas sobre a interação inseto-planta e como os sintomas se estabelecem. Este trabalho teve por objetivo expor os mecanismos fisiológicos relacionados à sintomatologia do ataque de pérola-da-terra. Foram utilizadas mudas de Cabernet Sauvignon enxertadas sobre Paulsen 1103 e plantas adultas de Isabel de pé franco em área comercial, avaliando-se os contrastes de desenvolvimento vegetativo, nutrição e metabolismo foliar de plantas sadias e infestadas pelo inseto. Foi observada redução significativa no desenvolvimento vegetativo das mudas de dois anos infestadas pela praga. Contudo, não foram observados sintomas foliares nas mesmas. Em plantas adultas atacadas foram avaliadas folhas, tecidos de ramos, raízes e frutos. Os maiores efeitos foram observados nas folhas necróticas, que apresentaram redução de potássio (-26%), de boro (-21%), de clorofila total (-43%) e de taxa fotossintética (-45%), em comparação às plantas sadias. Entretanto, nas folhas necróticas observou-se acúmulo expressivo de amido (+316%). Esses resultados evidenciam que a pérola-da-terra promove os sintomas na videira de modo sistêmico pelo bloqueio no transporte de fotoassimilados das folhas para os demais tecidos da planta. |
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