Tripes em roseiras: identificação, monitoramento e controle químico.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: FERNANDES, W. C.
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1101979
Resumo: O crescimento na produção de plantas ornamentais é cada vez mais significativo no Brasil e na região Nordeste do país, porém a ocorrência de pragas mostra-se como fator limitante. Para minimizar as perdas, medidas adequadas de controle devem ser empregadas. Nesse sentido, a identificação correta das pragas, seu monitoramento populacional e estudos sobre manejos devem ser realizados. O objetivo deste estudo foi identificar espécies de tripes em roseira, caracterizar danos e quantificar as perdas ocasionadas pelo artrópode-praga na produção de rosas na Serra da Ibiapaba; avaliar a flutuação populacional das espécies de tripes em dez cultivares de roseira, em diferentes fases do desenvolvimento floral e sistemas de monitoramento, e; avaliar a eficiência de produtos fitossanitários sobre Frankliniella spp. Os experimentos foram conduzidos na Empresa Reijers Produção de Rosas, Unidade São Benedito/CE, Fazenda Lagoa Jussara, em plantio de roseiras sob cultivo protegido. Foram identificadas três espécies de tripes: Frankliniella schultzei (Trybom, 1910), F. occidentalis (Pergande, 1895) e Caliothrips phaseoli (Pergande, 1825) (Thysanoptera: Thripidae) sendo as maiores infestações registradas para F. occidentalis e F. schultzei nas diferentes fases fenológicas das roseiras, especialmente na floração. As injúrias causadas pelos tripes no botão floral de rosas de corte afetaram aqualidade inviabilizando-as para a comercialização. Não houve diferença estatística entre os períodos de amostragem (manhã e tarde) e os métodos de amostragem (batida de bandeja e visualização direta do botão floral) para as dez cultivares de roseiras, assim a escolha do horário e do método devem ser conciliadascom praticidade e custo.Os inseticidas demonstraram capacidade de causar mortalidade de tripes em condições extremas, ou seja, dentro de estruturas completamente fechadas (botões florais).
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