Mineralogia de luvissolos formados sob gradiente pluviométrico no semiárido paraibano.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) |
Texto Completo: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1128892 https://doi.org/10.34188/bjaerv3n4-142 |
Resumo: | Os Luvissolos se destacam como uma das classes de solo mais representativas do Semiárido. Assim, torna-se importante o conhecimento sobre suas características mineralógicas e sobre os diversos fenômenos relacionados à sua pedogênese, bem como sobre a potencial reserva de nutrientes disponível para as plantas. Desse modo, o objetivo do presente trabalho foi conhecer qualitativamente a mineralogia das frações areia, silte e argila de Luvissolos no Semiárido paraibano, desenvolvidos sob um gradiente de pluviosidade. Foram descritos e coletados solos em três condições de umidade distintas de acordo com o índice de precipitação pluviométrica, designadas como muito seca (precipitação < 400 mm), seca (precipitação maior ou igual 400 mm e < 600 mm) e subúmida (precipitação maior ou igual 600 mm). A avaliação da mineralogia das frações do solo, foi feita selecionando amostras dos horizontes superiores, médios e inferiores dos perfis estudados. As amostras de terra fina seca ao ar de cada horizonte foram submetidas ao processo de fracionamento via úmida (areia) e por decantação (silte e argila). A frações foram submetidas a técnica de difratometria de raios-X, para a identificação dos minerais constituintes de cada. Notou-se que a composição mineralógica dos solos apresentou-se homogênea, pois a fração argila em sua constituição mineral foi semelhante nos três Luvissolos estudados, com predomínio de minerais secundários como esmectita, ilita e caulinita e alguns interestratificados desses minerais. De maneira geral, as alterações nos índices de precipitação foram determinantes na formação dos Luvissolos, que, em função do seu material de origem são mais sensíveis aos processos de intemperismo. |
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Os Luvissolos se destacam como uma das classes de solo mais representativas do Semiárido. Assim, torna-se importante o conhecimento sobre suas características mineralógicas e sobre os diversos fenômenos relacionados à sua pedogênese, bem como sobre a potencial reserva de nutrientes disponível para as plantas. Desse modo, o objetivo do presente trabalho foi conhecer qualitativamente a mineralogia das frações areia, silte e argila de Luvissolos no Semiárido paraibano, desenvolvidos sob um gradiente de pluviosidade. Foram descritos e coletados solos em três condições de umidade distintas de acordo com o índice de precipitação pluviométrica, designadas como muito seca (precipitação < 400 mm), seca (precipitação maior ou igual 400 mm e < 600 mm) e subúmida (precipitação maior ou igual 600 mm). A avaliação da mineralogia das frações do solo, foi feita selecionando amostras dos horizontes superiores, médios e inferiores dos perfis estudados. As amostras de terra fina seca ao ar de cada horizonte foram submetidas ao processo de fracionamento via úmida (areia) e por decantação (silte e argila). A frações foram submetidas a técnica de difratometria de raios-X, para a identificação dos minerais constituintes de cada. Notou-se que a composição mineralógica dos solos apresentou-se homogênea, pois a fração argila em sua constituição mineral foi semelhante nos três Luvissolos estudados, com predomínio de minerais secundários como esmectita, ilita e caulinita e alguns interestratificados desses minerais. De maneira geral, as alterações nos índices de precipitação foram determinantes na formação dos Luvissolos, que, em função do seu material de origem são mais sensíveis aos processos de intemperismo. |
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