Distribuição espacial de mosca-branca (Bemisia tabaci biótipo B, Hemiptera: Aleyrodidae) em algodoeiro.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Capítulo de livro |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) |
Texto Completo: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1104006 |
Resumo: | A mosca-branca (B. tabaci biótipo B) é um inseto sugador, capaz de se alimentar de centenas de espécies vegetais, cuja reprodução pode ocorrer com ou sem a presença do macho. Sua população vem aumentando consideravelmente safra após safra nos plantios de algodão em Mato Grosso. Araújo et al. (2000) relatam que o período crítico do algodoeiro ao ataque da mosca-branca inicia-se na emergência das plantas e perdura até o aparecimento dos primeiros capulhos. Para obter-se uma pluma sem pegajosidade é necessário que sua densidade populacional esteja abaixo do nível de controle após a abertura das primeiras maçãs (Araújo; Bleicher, 2004). O manejo da B. tabaci biótipo B tem sido desafiador, pois a sua dispersão entre as culturas, seu alto potencial reprodutivo, seu hábito polífago, a resistência aos inseticidas e seu comportamento de se alimentar e viver na superfície abaxial das folhas contribui para a complexidade e dificuldade de seu controle (Naranjo; Flint, 1995). Uma das premissas do manejo integrado de pragas é que se faça uma amostragem adequada dos insetos na lavoura. Para isso, é necessário saber como os indivíduos em uma população estão dispersos, se apresentam um padrão aleatório, regular, agregado ou, ainda, regular agregado (Odum; Barret, 2007). A mosca-branca é considerada um inseto com distribuição espacial do tipo agregada em algodoeiro (Naranjo; Flint, 1994; Rodrigues et al., 2010), mas Pereira et al. (2004) relatam que essa praga tem distribuição regular em feijoeiro. Quando a amostragem não se ajusta ao padrão de distribuição espacial do inseto é certo que haverá erros na sua estimativa populacional, e esses erros se refletirão nas tomadas de decisão por parte dos técnicos responsáveis pelo manejo das pragas na propriedade. As áreas produtoras de algodão no Brasil passaram por diversas transformações ao longo das últimas décadas, tanto na adoção de tecnologias como na extensão, pois passaram de áreas com módulos de um, dois ou dez hectares para módulos com dezenas e até centenas de hectares. Em virtude da ampliação das áreas pode-se pensar que o inseto mudou seu comportamento de distribuição dentro da lavoura. Para responder a esse questionamento desenvolveu-se esta pesquisa cujo objetivo foi determinar a distribuição espacial da mosca-branca em uma área de 50 hectares plantada com algodoeiro. |
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