Variabilidade espacial de atributos físicos de um argissolo vermelho-amarelo cultivado com leguminosas consorciada com a seringueira.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: VIEIRA, S. R.
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: BRANCALIÃO, S. R., GREGO, C. R., MARTINS, A. L. M.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/878782
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a distribuição espacial de alguns atributos físicos do solo e verificar suas alterações no desenvolvimento da seringueira consorciada com leguminosas. O experimento foi instalado em Argissolo Vermelho-Amarelo no Polo Regional de Desenvolvimento Tecnológico dos Agronegócios do Centro-Norte, localizado em Pindorama (SP). Foram avaliadas: infiltração de água a 0,10 e a 0,20 m de profundidade, macro e micro porosidade e densidade do solo nas camadas 0-0,10; 0,10-0,20; 0,20-0,40 e 0,40-0,60 m. O desenvolvimento das plantas de seringueira foi avaliado medindo-se o perímetro do caule e o aumento desta medida no período de quatro anos (1996-1999). Os dados foram submetidos à análise de estatística descritiva para verificação de parâmetros de tendência central e dispersão. Foram utilizados métodos geoestatísticos incluindo semivariogramas, krigagem e mapas de isolinhas para a avaliação da variabilidade espacial. Houve dependência espacial de moderada a forte para todos os atributos do solo, com o valor do alcance variando entre 15 e 90 m. A dependência espacial anotada para infiltração de água no solo não teve relação com as avaliações efetuadas nas plantas nem com os outros atributos avaliados. Os altos valores de densidade do solo e de microporosidade na camada de 0,20-0,40 m indicaram a ocorrência de compactação nesta camada. O perímetro do caule de seringueira aumentou linearmente com o tempo, porém a taxa de crescimento do perímetro do caule decresceu ao longo dos anos. A taxa média de crescimento do perímetro do caule variou em função do crescimento menor no inverno quando comparado com o do verão. Na distribuição espacial do espessamento do caule das árvores de seringueira ao longo do tempo houve alta continuidade, avaliada pelos baixos valores do efeito pepita dos semivariogramas e estreita correlação com densidade do solo, onde locais menos densos tiveram os maiores valores para o perímetro do caule da seringueira.
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