Regiões mais favoráveis ao crescimento e produção de madeira de eucalipto na região Sul do Brasil.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: WREGE, M. S.
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: GARRASTAZU, M. C., SOARES, M. T. S., FRITZSONS, E.
Tipo de documento: Capítulo de livro
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1131875
Resumo: RESUMO. O zoneamento agrícola de riscos climáticos foi instituído em 1996 e usado como ferramenta de política agrícola pelo Governo Federal, sob a coordenação da Embrapa em parceria com as instituições estaduais de pesquisa agropecuária. As primeiras espécies florestais de valor comercial a terem um zoneamento agrícola de riscos climáticos, no âmbito do instituído em 1996, foram as do gênero Eucalyptus. O zoneamento vinculado ao seguro rural e ao crédito agrícola foi criado para atender a uma demanda do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), instrumento de política agrícola do Governo Federal que, quando criado, caracterizava-se por ser deficitário, por alta sinistralidade e coberturas duvidosas, utilizando metodologias inadequadas que, associadas à escassez de recursos públicos, inviabilizavam a continuidade do programa nos moldes originais. Para garantir a sustentabilidade do sistema e atender a esta demanda, passaram a ser usados critérios científicos para a redução de riscos na agricultura. Os principais fatores de risco eram o déficit hídrico e a geada. Com base nestes critérios, eram selecionadas as melhores regiões e épocas de semeadura, com os menores riscos climáticos, inferiores a 20%. As análises feitas em nível regional eram possíveis graças às ações conjuntas entre Embrapa e instituições parceiras, como Iapar, Epagri, Fepagro, IAC, entre outras. As equipes locais de agrometeorologistas se reuniam com as equipes locais de pesquisadores das culturas regionais e elaboravam as ações estratégicas conjuntas para o zoneamento. Depois que os riscos eram calculados e geoespacializados, era apresentada uma primeira versão de zoneamento para a equipe de trabalho, que o analisava criticamente e apresentava sugestões de melhoria, visando construir um instrumento de redução de riscos climáticos eficaz para uso em política agrícola e garantir a sustentabilidade do sistema de crédito agrícola e seguro rural no País. Neste capítulo de livro são apresentados os zoneamentos feitos para o eucalipto até o momento, pela Embrapa Florestas e seus parceiros. ABSTRACT. The zoning of agricultural climate risks, an agricultural policy developed by the Federal Government, was instituted in 1996 under the coordination of Embrapa and in partnership with State agricultural research institutions. The first commercial forest species to have their agricultural climate risks zoned within this framework were those of the Eucalyptus genus. Alongside rural insurance and agricultural credit, the zoning was conducted to meet a demand of the Agricultural Guarantee Program (Proagro), an agricultural policy of the Federal Government. When Proagro was established it was plagued by a loss of income due to high accident rates, dubious coverage, and the use of inadequate methodologies. These factors, associated with a scarcity of public resources, made the continuity of the program unviable. In order to address this issue and guarantee the sustainability of the system, the use of scientific criteria to reduce risk in agriculture was implemented. The main identified risk factors were water deficit and frost. Based on these criteria, the most appropriate planting regions and sowing times were defined in accordance with the lowest climatic risks, below 20%. Analyses at the regional level were possible thanks to joint efforts between Embrapa and partner institutions, such as Iapar, Epagri, Fepagro, IAC, among others. Local teams of agrometeorologists met with local teams of researchers studying regional cultivars to develop joint strategic actions for zoning. After the risks were calculated and mapped, a preliminary zoning version was presented to the team, who critically analyzed the results and offered suggestions for improvement. The aim was to build an eff ective climate risk reduction tool for use in agricultural policy and ensure the sustainability of the agricultural credit and rural insurance systems across the country. In this chapter, the zoning defined for Eucalyptus is presented.
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O zoneamento vinculado ao seguro rural e ao crédito agrícola foi criado para atender a uma demanda do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), instrumento de política agrícola do Governo Federal que, quando criado, caracterizava-se por ser deficitário, por alta sinistralidade e coberturas duvidosas, utilizando metodologias inadequadas que, associadas à escassez de recursos públicos, inviabilizavam a continuidade do programa nos moldes originais. Para garantir a sustentabilidade do sistema e atender a esta demanda, passaram a ser usados critérios científicos para a redução de riscos na agricultura. Os principais fatores de risco eram o déficit hídrico e a geada. Com base nestes critérios, eram selecionadas as melhores regiões e épocas de semeadura, com os menores riscos climáticos, inferiores a 20%. As análises feitas em nível regional eram possíveis graças às ações conjuntas entre Embrapa e instituições parceiras, como Iapar, Epagri, Fepagro, IAC, entre outras. As equipes locais de agrometeorologistas se reuniam com as equipes locais de pesquisadores das culturas regionais e elaboravam as ações estratégicas conjuntas para o zoneamento. Depois que os riscos eram calculados e geoespacializados, era apresentada uma primeira versão de zoneamento para a equipe de trabalho, que o analisava criticamente e apresentava sugestões de melhoria, visando construir um instrumento de redução de riscos climáticos eficaz para uso em política agrícola e garantir a sustentabilidade do sistema de crédito agrícola e seguro rural no País. Neste capítulo de livro são apresentados os zoneamentos feitos para o eucalipto até o momento, pela Embrapa Florestas e seus parceiros. ABSTRACT. The zoning of agricultural climate risks, an agricultural policy developed by the Federal Government, was instituted in 1996 under the coordination of Embrapa and in partnership with State agricultural research institutions. The first commercial forest species to have their agricultural climate risks zoned within this framework were those of the Eucalyptus genus. Alongside rural insurance and agricultural credit, the zoning was conducted to meet a demand of the Agricultural Guarantee Program (Proagro), an agricultural policy of the Federal Government. When Proagro was established it was plagued by a loss of income due to high accident rates, dubious coverage, and the use of inadequate methodologies. These factors, associated with a scarcity of public resources, made the continuity of the program unviable. In order to address this issue and guarantee the sustainability of the system, the use of scientific criteria to reduce risk in agriculture was implemented. The main identified risk factors were water deficit and frost. Based on these criteria, the most appropriate planting regions and sowing times were defined in accordance with the lowest climatic risks, below 20%. Analyses at the regional level were possible thanks to joint efforts between Embrapa and partner institutions, such as Iapar, Epagri, Fepagro, IAC, among others. Local teams of agrometeorologists met with local teams of researchers studying regional cultivars to develop joint strategic actions for zoning. After the risks were calculated and mapped, a preliminary zoning version was presented to the team, who critically analyzed the results and offered suggestions for improvement. The aim was to build an eff ective climate risk reduction tool for use in agricultural policy and ensure the sustainability of the agricultural credit and rural insurance systems across the country. In this chapter, the zoning defined for Eucalyptus is presented.MARCOS SILVEIRA WREGE, CNPF; MARILICE CORDEIRO GARRASTAZU, CNPF; MARCIA TOFFANI SIMAO SOARES, CNPF; ELENICE FRITZSONS, CNPF.WREGE, M. S.GARRASTAZU, M. C.SOARES, M. T. 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Brasília, DF: Embrapa, 2021. cap. 7.978-65-87380-04-9http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1131875porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)instname:Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)instacron:EMBRAPA2021-05-20T13:26:37Zoai:www.alice.cnptia.embrapa.br:doc/1131875Repositório InstitucionalPUBhttps://www.alice.cnptia.embrapa.br/oai/requestopendoar:21542021-05-20T13:26:37falseRepositório InstitucionalPUBhttps://www.alice.cnptia.embrapa.br/oai/requestcg-riaa@embrapa.bropendoar:21542021-05-20T13:26:37Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)false
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