Rotação adequada.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) |
Texto Completo: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/966837 |
Resumo: | Entre os fatores capazes de proporcionar redução na produtividade das culturas encontram-se as plantas daninhas, que podem afetar a produção agrícola e econômica devido, principalmente, às interferências negativas impostas por sua presença, como a competição por água, nutrientes, luz e efeitos alelopáticos. Atualmente, o controle de plantas daninhas se dá, predominantemente, pelo método químico, com a aplicação de herbicidas. No entanto, essa medida utilizada isoladamente não é suficiente para eliminar toda a interferência das plantas daninhas sobre as culturas, exigindo medidas integradas de controle. A execução de um programa de manejo integrado de plantas daninhas prevê o pleno atendimento a quatro etapas de planejamento: o diagnóstico do problema, a escolha do método a ser utilizado, a seleção e, por último, a avaliação do programa de controle. A prática de pousio para o controle de plantas daninhas tem uma longa história de sucesso, especialmente quando imperava o cultivo convencional. A não movimentação do solo, a cobertura vegetal permanente e a rotação de culturas, preconizadas no Sistema Plantio Direto (SPD), podem resultar em menor germinação das sementes no solo. De acordo com a espécie e a quantidade dessa cobertura, substâncias alelopáticas (inibidoras da germinação ou desenvolvimento de outras espécies) e o efeito do sombreamento determinam variações na intensidade e frequência de emergência das espécies daninhas. Neste sentido, trabalhos sugerem que culturas de entressafra podem ser supressoras das plantas daninhas, assim como sistemas alternados, como o safra ? safrinha, safra ? adubo verde e, mais recentemente, a Integração Lavoura Pecuária Floresta (iLPF), método que consiste na coexistência parcial de uma cultura graníferas e uma forrageira, onde a pastagem permanece na área por toda a entressafra. O levantamento de espécies daninhas, por amostragens da flora emergente, deve permitir a identificação e a quantificação das plantas infestantes, bem como a determinação da sua evolução. Esses conhecimentos podem ser usados para indicar a necessidade de controle, adequando diferentes manejos de solo, da cultura e as sucessões utilizadas buscando a racionalização de uso de herbicidas, com base em considerações de custo/benefício do sistema de produção agrícola. Em função disso, a Techfield, em parceria com os professores e pesquisadores, realiza estudos em diferentes sistemas de produção de grãos e rotações de culturas, com o objetivo de constatar a influência da dinâmica de ocorrência e controle de plantas daninhas destas rotações, o que pode acarretar em redução da utilização de herbicidas. |
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