Características anatômicas de Cupania oblongifolia e Dodonea viscosa (Sapindaceae).

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: TEIXEIRA, L. L.
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: MATTOS, P. P. de, BOTOSSO, P. C.
Tipo de documento: Capítulo de livro
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/307184
Resumo: A grande pressão para ocupação e exploração da região da Floresta Atlântica resultou numa diminuição drástica da área de vegetação original. Apesar da importância desse ecossistema, pouco se sabe sobre muitas das espécies arbóreas nativas, muitas delas endêmicas, resultando em riscos de extinção. Em função disso, ressalta-se a importância de se buscar informações nas diferentes linhas do conhecimento, antes do seu desaparecimento. Foram escolhidas para esse estudo duas espécies de SAPINDACEAE, Cupania oblongifolia e Dodonea viscosa, com ocorrência restrita à mata pluvial atlântica ou costa litorânea. C. oblongifolia é árvore de porte médio, empregada para uso interno em construção civil, marcenaria, cabo de ferramentas, lenha. D. viscosa é árvore de porte pequeno, e por isso apresenta limitações de uso, em construções rústicas ou lenha. O objetivo desse trabalho foi caracterizar anatomicamente o lenho de Cupania oblongifolia e Dodonea viscosa. Foram coletadas amostras não destrutivas em áreas de mata atlântica do litoral paranaense. Foi retirada uma amostra de madeira de cada espécie, para a confecção de lâminas permanentes e descrição anatômica. As duas espécies apresentam poros na maioria solitários, raios uni ou bisseriados, parênquima axial paratraqueal escasso e apotraqueal difuso. Cupania oblongifolia apresentou fibras septadas e camadas de crescimento extremamente onduladas, perceptíveis por linhas tangenciais mais escuras, provenientes do espessamento das paredes das fibras, não sendo visíveis as camadas de crescimento em D. viscosa.
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