Formação de mudas e sobrevivência no campo de espécies de passiflora.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: VAZ, C. de F.
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: BRAGA, M. F., SANTOS, E. C., JUNQUEIRA, N. T. V., SOUSA, A. A. T. C., REZENDE, L. N., FALEIRO, F. G.
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1165783
Resumo: O objetivo desse trabalho foi avaliar a produção de mudas por estaquia de oito espécies silvestres do gênero passiflora e de passiflora edulis flavicarpa, seleção GA; além de acompanhar a sobrevivência dessas mudas no campo. As estacas dos tratamentos P. coccínea (T1), P setácea (T2), híbrido (P. caerulea x P. edulis flavicarpa, (T3), híbrido (P. coccínea x P. setácea,T4), P. mucronata (T5), P. giberti (T7), P. edulis flavicarpa, seleção GA (T8), P. nítida (T9), P. actínia (10), P. caerulea (T11) e pedulis flavicarpa, seleção GA (T12) foram coletadas no campo e levadas para casa de vegetação. Foram então, preparadas, deixando-se 3 nós e duas folhas em cada estaca, e plantadas em bandejas com substrato organomineral a base de vermiculita; sendo mantidas sob nebulização intermitente, com umidade e temperatura controladas. As avaliações foram realizadas de 60 a 80 dias após o plantio das estacas, determinando-se o numero de mudas formadas. Foram obtidos os seguintes porcentuais de mudas formadas: 92% para o tratamento T1; 85% para T2; 56% para T3; 75% para T4; 99% para T5; 82% para T7; 42% para T8 e T12; 97% para T10 e 100% para T11. Além de mudas por estaquia, foram produzidas 120 mudas a partir de sementes de P. edulis flavicarpa, seleção GA (T6). As mudas foram plantadas no campo, no mês de janeiro, com delineamento experimental de blocos ao acaso, com 12 tratamentos, 4 repetições e 6 plantas por parcela. Aos 60 dias após o plantio, das 24 mudas plantadas por tratamento, morreram 19 mudas do tratamento T3, 21 mudas do T10, 3 mudas do T1; 19 mudas do T2, 1 muda do T4; 2 mudas do T8; 2 mudas do T9; 4 mudas do T11 e 2 mudas do T2. Os tratamentos T5 e T6 não tiveram nenhuma muda morta. As mudas mortas foram todas repostas, exceto para o tratamento T3, híbrido (P. caerulea x P. edulis flavicarpa) e T10, P. actínia, que foram substituídos por, respectivamente, P. amethystina e P. serratodigitata. Na sequencia, do mês de abril até o mês de agosto, as mudas foram repostas várias vezes, totalizando a morte de mais de 46 mudas do T7, 29 mudas do T8, 11 mudas do T9, 66 mudas do T11 e 22 mudas de T12. A sobrevivência das mudas de estacas foi precária, sendo necessário aperfeiçoar o processo de produção de mudas por estaquia dessas espécies.
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