Atributos, uso e manejo de solos de textura leve do sudeste do estado de mato grosso.
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , , , |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) |
Texto Completo: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1112190 |
Resumo: | Solos de textura leve são considerados os que possuem, até a profundidade de 75 cm, distribuição de frações granulométricas nas classes texturais areia e areia franca e/ou franco-arenosa, conforme a definição em Donagemma et al. (2016). Este grupo abrange principalmente solos nas ordens dos Neossolos Quartzarênicos, dos Latossolos e Argissolos psamíticos e de seus intermediários. Solos de textura leve ocupam uma área significativa do território brasileiro, do sul ao norte do país, considerando-se que somente os Neossolos Quartzarênicos representam cerca de 20% da área do Bioma Cerrados (Donagemma et al., 2016), em especial nas áreas de fronteira agrícola (MS, MT, MA, TO, PI e BA). Esses solos estão classificados em uma mesma classe, sem diferenciação com relação à granulometria ou à natureza da areia, principalmente no caso dos Latossolos e dos Argissolos. A exploração agrícola, pecuária e florestal nestes solos tem causado, em alguns locais, a rápida degradação das terras. Tem sido constatada a ocorrência de erosão severa, de compactação superficial e subsuperficial, de encharcamento e da dispersão da fração argila do solo, com a consequente perda por carreamento ou eluviação, o aumento da coesão do solo em baixas e médias umidades, a perda da capacidade produtiva e o carreamento de sedimentos para os cursos de água (Spera et al., 1999; Fontana et al., 2016). Solos de textura leve têm limitações ao uso agrícola, como baixa fertilidade natural (baixos teores de nutrientes, baixa CTC, baixo pH, eventual toxidez por alumínio em subsuperfície e baixo teor de matéria orgânica), baixa capacidade de retenção de água e alta suscetibilidade à erosão hídrica e eólica (Macedo et al., 1998). Contudo, o pH não é tão baixo quanto em solos argilosos ácidos, ficando mais próximo de 5,5 (Freitas et al., 2014), o que leva à menores concentrações de Al trocável tóxico. Essas características foram observadas nos solos de textura leve da região estudada. |
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Atributos, uso e manejo de solos de textura leve do sudeste do estado de mato grosso.ArenosolosTextura LeveMato GrossoCampo Verde-MTChapada dos Guimaraes-MTNova BrasilandiaManejo do SoloTextura do SoloSolos de textura leve são considerados os que possuem, até a profundidade de 75 cm, distribuição de frações granulométricas nas classes texturais areia e areia franca e/ou franco-arenosa, conforme a definição em Donagemma et al. (2016). Este grupo abrange principalmente solos nas ordens dos Neossolos Quartzarênicos, dos Latossolos e Argissolos psamíticos e de seus intermediários. Solos de textura leve ocupam uma área significativa do território brasileiro, do sul ao norte do país, considerando-se que somente os Neossolos Quartzarênicos representam cerca de 20% da área do Bioma Cerrados (Donagemma et al., 2016), em especial nas áreas de fronteira agrícola (MS, MT, MA, TO, PI e BA). Esses solos estão classificados em uma mesma classe, sem diferenciação com relação à granulometria ou à natureza da areia, principalmente no caso dos Latossolos e dos Argissolos. A exploração agrícola, pecuária e florestal nestes solos tem causado, em alguns locais, a rápida degradação das terras. Tem sido constatada a ocorrência de erosão severa, de compactação superficial e subsuperficial, de encharcamento e da dispersão da fração argila do solo, com a consequente perda por carreamento ou eluviação, o aumento da coesão do solo em baixas e médias umidades, a perda da capacidade produtiva e o carreamento de sedimentos para os cursos de água (Spera et al., 1999; Fontana et al., 2016). Solos de textura leve têm limitações ao uso agrícola, como baixa fertilidade natural (baixos teores de nutrientes, baixa CTC, baixo pH, eventual toxidez por alumínio em subsuperfície e baixo teor de matéria orgânica), baixa capacidade de retenção de água e alta suscetibilidade à erosão hídrica e eólica (Macedo et al., 1998). Contudo, o pH não é tão baixo quanto em solos argilosos ácidos, ficando mais próximo de 5,5 (Freitas et al., 2014), o que leva à menores concentrações de Al trocável tóxico. Essas características foram observadas nos solos de textura leve da região estudada.Editores técnicos: Wenceslau Geraldes Teixeira, Guilherme Kangussu Donagemma.SILVIO TULIO SPERA, CPAMT; GUILHERME KANGUSSU DONAGEMMA, CNPS; JOAO HERBERT MOREIRA VIANA, CNPMS; CIRO AUGUSTO DE SOUZA MAGALHAES, CPAMT; MAURICIO RIZZATO COELHO, CNPS; EDUARDO GUIMARÃES COUTO, UFMT, Cuiaba, MT.SPERA, S. T.DONAGEMMA, G. K.VIANA, J. H. M.MAGALHÃES, C. A. de S.COELHO, M. R.COUTO, E. G.2019-09-17T00:38:09Z2019-09-17T00:38:09Z2019-09-1620192019-09-17T00:38:09ZArtigo em anais e proceedingsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionE-book: il. color.p. 59-75In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SOLOS ARENOSOS, 3., 2019, Campo Grande, MS. Intensificação agropecuária sustentável em solos arenosos: anais... Brasília, DF: Embrapa, 2019.http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1112190porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)instname:Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)instacron:EMBRAPA2019-09-17T00:38:09Zoai:www.alice.cnptia.embrapa.br:doc/1112190Repositório InstitucionalPUBhttps://www.alice.cnptia.embrapa.br/oai/requestcg-riaa@embrapa.bropendoar:21542019-09-17T00:38:09Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)false |
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Solos de textura leve são considerados os que possuem, até a profundidade de 75 cm, distribuição de frações granulométricas nas classes texturais areia e areia franca e/ou franco-arenosa, conforme a definição em Donagemma et al. (2016). Este grupo abrange principalmente solos nas ordens dos Neossolos Quartzarênicos, dos Latossolos e Argissolos psamíticos e de seus intermediários. Solos de textura leve ocupam uma área significativa do território brasileiro, do sul ao norte do país, considerando-se que somente os Neossolos Quartzarênicos representam cerca de 20% da área do Bioma Cerrados (Donagemma et al., 2016), em especial nas áreas de fronteira agrícola (MS, MT, MA, TO, PI e BA). Esses solos estão classificados em uma mesma classe, sem diferenciação com relação à granulometria ou à natureza da areia, principalmente no caso dos Latossolos e dos Argissolos. A exploração agrícola, pecuária e florestal nestes solos tem causado, em alguns locais, a rápida degradação das terras. Tem sido constatada a ocorrência de erosão severa, de compactação superficial e subsuperficial, de encharcamento e da dispersão da fração argila do solo, com a consequente perda por carreamento ou eluviação, o aumento da coesão do solo em baixas e médias umidades, a perda da capacidade produtiva e o carreamento de sedimentos para os cursos de água (Spera et al., 1999; Fontana et al., 2016). Solos de textura leve têm limitações ao uso agrícola, como baixa fertilidade natural (baixos teores de nutrientes, baixa CTC, baixo pH, eventual toxidez por alumínio em subsuperfície e baixo teor de matéria orgânica), baixa capacidade de retenção de água e alta suscetibilidade à erosão hídrica e eólica (Macedo et al., 1998). Contudo, o pH não é tão baixo quanto em solos argilosos ácidos, ficando mais próximo de 5,5 (Freitas et al., 2014), o que leva à menores concentrações de Al trocável tóxico. Essas características foram observadas nos solos de textura leve da região estudada. |
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