Sustentabilidade da agricultura familiar em assentamentos rurais no Sudeste paraense.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA, L. G. T.
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/375367
Resumo: Este estudo teve como objetivo avaliar a sustentabilidade da agricultura familiar em projetos de assentamento rural do Sudeste Paraense a partir de um conjunto de fatores socioeconômicos e ambientais ali atuantes. Tendo em vista que tanto "assentado" quanto "assentamento" referem-se a unidades familiares de produção (UFP) estabelecidas em áreas destinadas à Reforma Agrária, estas foram eleitas como unidades de estudo, assim como a Agricultura Familiar a principal categoria de análise. Para compreendê-las como inseridas no processo de desenvolvimento dos projetos de assentamento, como condição sine qua non, utilizou-se uma análise comparativa que envolveu assentamentos de diferentes idades e indicadores de sustentabilidade por meio dos quais se avaliou se as famílias vêm sendo orientadas por condutas que as posicionem em "contextos de sustentabilidade", ou seja, em bases sustentáveis e, principalmente, que reunissem fatores que contribuam para a sua fixação nos locais que ocupam e a contenção das migrações em direção às novas áreas. Levou-se em consideração o papel desempenhado pelos diferentes atores sociais envolvidos no processo, em particular do Estado, representado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA - por meio da Superintendência Regional de Marabá (SR-27), enquanto principal agente responsável pela questão agrária nesta região. Os resultados desta análise basearam-se no conjunto de dados secundários disponíveis, nos dados primários e informações coletadas em surveys, nas observações in loco e nas imagens de satélite. Os dados secundários, obtidos em documentos institucionais como normas e regimentos, leis, decretos e dispositivos constitucionais, relatórios, atas, artigos científicos entre outros, os quais tiveram como fontes originais, estatísticas do IBGE, do MDA-INCRA, dos agentes financeiros oficiais (Banco do Amazônia e Banco do Brasil) e outros obtidos nas organizações sindicais e movimentos sociais como a CPT, a FETAGRI e o MST, trabalhos acadêmicos e publicações oficiais. Com base nas categorias trabalhadas pôde-se conhecer como que categorias como Sustentabilidade e Agricultura Familiar podem ser consideradas e avaliadas quanto a maior ou menor capacidade de reprodução social e fixação das famílias.
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