Capacidade fotossintética de plântulas micropropagadas e de mudas de Eucalyptus tereticornis SM.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: INOUE, M. T.
Data de Publicação: 1998
Outros Autores: GRAÇA, M. E. C, CORRÊA, G.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/282188
Resumo: A baixa sobrevivência durante a aclimatização de plântulas regeneradas através da micropropagação tem sido atribuída, entre outros fatores, à baixa capacidade fotossintética. O presente estudo teve como objetivo comparar a fotossíntese líquida entre plântulas micropropagadas e mudas de Eucalyptus tereticornis Sm., sob diferentes condições de cultivo. O meio de cultura utilizado foi o MS básico, sendo as suplementações feitas de acordo com os seguintes tratamentos: T1 = Mudas cultivadas em sacarose 3% (p/v) e ágar a 0,6% (p/v); T2 = Plântulas micropropagadas cultivadas somente em ágar; T3 = com sacarose e vermiculita; e T4 - com ágar e sacarose . Após dois meses de cultivo, as mudas realizaram cerca de três vezes mais fotossíntese líquida que as plântulas micropropagadas, independente da suplementação utilizada. Embora não houvesse diferença significativa entre o ágar e a vermiculita no cultivo de plântulas micropropagadas, plântulas cultivadas em vermiculita apresentaram 62% mais fotossíntese que as cultivadas em ágar. O fato das plântulas micropropagadas cultivadas sem sacarose apresentarem maior taxa fotossintética que as com sacarose sugere que algum mecanismo enzimático de absorção de CO2 possa vir a ser inibido ou que a presença de uma concentração maior de açúcares solúveis nas folhas impeça maior absorção de CO2. Esses resultados indicam, também, que plântulas micropropagadas apresentam maior capacidade heterotrófica ou fotomixotrófica que autotrófica. Isto implica na necessidade de condições que permitam o desenvolvimento de uma capacidade mais fotoautotrófica, ainda in vitro, que consequentemente diminuirão a necessidade de cuidados durante a transferência para condições de casa de vegetação, até que estas reassumam a capacidade autotrófica plena.
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