Desempenho de ovinos deslanados e mestiços criados em pastagem nativa, na região semi-árida do Nordeste do Brasil.

• Autor(a) principal: SILVA, F. L. R. da
• Data de Publicação: 2002
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
• Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/530944
• topic: Raça Santa Inês; Somalis; Desempenho; Crescimento; Ganho de Peso; Ovino; Sheep

O objetivo do presente trabalho foi estudar as características de pesos e ganhos de peso diário do nascimento até 112 de idade, de 605 crias Santa Inês (SI), 1.474 crias mestiças Santa Inês (MSI) e 495 crias Somalis (S), oriundas de experimento da Embrapa Caprinos, em Sobral, Ceará. As matrizes e as crias foram mantidas em regime semi-intensivo em pastagem nativa de caatinga. As médias e os desvios padrões para pesos ao nascimento foram 3,49+0,04; 3,23+0,28 e 2,35+0,32 kg; aos 56 dias foram 11,21+0,15; 11,12+0,35 e 8,82+0,45 kg; aos 84 dias foram 14,61+0,18; 14,07+0,28 e 10,98+0,24 kg e aos 112 dias foram 16,09+0,24; 15,75+0,40; 14,09+0,22 kg, respectivamente para SI, MSI e S. As médias de ganhos diário de peso dos 28 aos 56 dias foram 127,02+3,30 e 99,30+2,60 g/dia, para crias SI e S, respectivamente, dos 56 aos 84 foram 118,80+3,30; 104,80+020 e 77,1 +3,80 g/dia, respectivamente para SI, MSI e Se dos 84 aos 112 dias de idade foram 54,1 0+5,90 e 111,1 +2,40 g/dia, respectivamente para SI e S. As crias Santa Inês e as mestiças da mesma raça tiveram melhor desempenho que as crias Somalis, às diferentes idades, devido ao maior potencial genético da raça Santa Inês para a produção de carne.