Rendimento do milho com e sem aplicação de hidrogel ao solo.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Outros Autores: | , |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) |
Texto Completo: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1167879 |
Resumo: | O hidrogel é um material composto por redes poliméricas hidrofílicas capazes de absorver considerável quantidade de água sem comprometer sua forma tridimensional. O uso do hidrogel na agricultura pode ser uma alternativa para mitigar o efeito do déficit hídrico às plantas, pois retém a água, aumenta o seu armazenamento e a libera lentamente ao solo. Assim, este estudo investigou a aplicação ao solo de um hidrogel nanocompósito a base de argila montmorilonita de cálcio, e seus impactos na umidade do solo e na cultura do milho. O experimento avaliou três doses de hidrogel (1g, 3g e 5g) aplicados por metro linear de solo, além de uma testemunha que não recebeu hidrogel. Os tratamentos foram nomeados respectivamente como D0, D1, D2 e D3. Em 15 de setembro de 2023, foi realizada a semeadura mecânica por uma semeadora de quatro linhas a uma profundidade de 5cm, utilizando sementes de milho híbrido cv. P4285VYHR (Pioneer) de dupla aptidão. Os fertilizantes ureia, superfosfato simples e cloreto de potássio e o hidrogel foram aplicados manualmente a uma profundidade de 10 cm, em sulcos abertos paralelamente ao sulco de semeadura. As parcelas continham sete fileiras de plantas, espaçadas em 0,8 m, com cinco plantas por metro linear e 9 m de comprimento, totalizando uma área de 50,4 m². Aumidade do solo 3 -3 (ϴv (m *m )) foi monitorada durante o ciclo do milho na camada de 0-20 cm utilizando-se o sensor HydroSense II (Campbel, USA). A colheita das espigas ocorreu em 11 de janeiro de 2024 (118 DAS), quando foram medidos diversos índices agronômicos. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com repetição dentro do bloco e quatro tratamentos (D0, D1, D2 e D3). Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e aos testes de comparação de médias Tukey a 5% de probabilidade. A distribuição da chuva ocorreu durante todo o ciclo do milho, e o total precipitado 3 -foi de 384 mm. Os valores médios de ϴv foram 0,159, 0,162, 0,162 e 0,164 (ϴv (m *m3 3 -3 )); os valores máximos foram 0,229, 0,230, 0,245 e 0,239 (ϴv (m *m )); e valores mínimos foram 0,064, 0,069, 0,061 e 0,072 3 -3 (ϴv (m *m )), respectivamente para os tratamentos D0, D1, D2 e D3. Aaltura da planta, altura da inserção da espiga, diâmetro do colmo, diâmetro do colmo na inserção da espiga, número de internódios, internódio da inserção da espiga, a massa e diâmetro do sabugo, diâmetro da espiga, massa da palha, comprimento do grão, número de fileiras de grãos por espiga e massa seca de 100 grãos por espiga não apresentaram diferenças entre os tratamentos. Maiores comprimento de espiga, massa da espiga com e sem palha, maior número de grãos por fileira, número de grãos por espiga, massa úmida e massa dos grãos a 13% de umidade por espiga ocorreram no tratamento D2. |
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