Orthezia praelonga Douglas, 1891 (Homoptera, Ortheziidae): perspectivas de controle.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1997 |
Outros Autores: | , |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) |
Texto Completo: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/12806 |
Resumo: | A O. praelonga tem causado inúmeros prejuízos a cultura dos citros, principalmente nos Estados de São Paulo e Sergipe apesar de ter sido constatada sua ocorrência na maior parte do território brasileiro. Os técnicos do setor tem recomendado, como tentativa de controle, produtos nem sempre registrados para a cultura e, quando não, recomendam a aplicação de inseticidas sistêmicos, no solo, em grânulos, a base de Aldicarb ou de Dimetoato, não somente em plantas atacadas como também em suas plantas vizinhas a fim de prevenir um ataque as mesmas. Recomendam ainda uma pulverização foliar a base de Paration, este com carência de 15 dias e aqueles com carência de 60 e 90 dias respectivamente, cujo prazo nem sempre pode ser cumprido pelo ataque do inseto se encontrar em reboleiras e o da colheita do fruto ser de forma extensiva e unica. Algumas especies das familias: Miridae, Coccinellidae, Chrysopidae, Reduviidae e Drosophilidae sao citadas na literatura como predadores de O. praelonga. São citados também os fungos Verticillium lecanii e Fusarium sp., este mais tarde reclassificado como Colletotrichum gloeosporioides. Nao se tem noticias da criacao de predadores com a finalidade de controlar a O. praelonga. No entanto, testes realizados por esta equipe, a nível de campo, com o Colletotrichum gloeosporioides isolado Orthezia, tem demonstrado grande eficiência no controle desse inseto. Testes com esse fungo, em Arthur Nogueira e Limeira, tem demonstrado que as folhas das partes mais altas das plantas apresentam maior quantidade de insetos adultos tanto antes como depois da aplicacao do fungo. Já a porcentagem de infestação nas folhas se comportou diferentemente nas seis variedades testadas. Quanto a determinação da infestação nos quatro pontos cardeais, não considerando-se a altura da planta, houve um comportamento muito irregular quanto a distribuição dos adultos nas diferentes variedades e também nas diferentes épocas dos levantamentos no campo. No que diz respeito a porcentagem média de infestação não houve preferência do inseto para um determinado ponto cardeal. O fungo controla o inseto independentemente da variedade de citros e da posição ou da altura do inseto na planta, a níveis que variam de 85 a 96% no período de 90 dias. |
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A O. praelonga tem causado inúmeros prejuízos a cultura dos citros, principalmente nos Estados de São Paulo e Sergipe apesar de ter sido constatada sua ocorrência na maior parte do território brasileiro. Os técnicos do setor tem recomendado, como tentativa de controle, produtos nem sempre registrados para a cultura e, quando não, recomendam a aplicação de inseticidas sistêmicos, no solo, em grânulos, a base de Aldicarb ou de Dimetoato, não somente em plantas atacadas como também em suas plantas vizinhas a fim de prevenir um ataque as mesmas. Recomendam ainda uma pulverização foliar a base de Paration, este com carência de 15 dias e aqueles com carência de 60 e 90 dias respectivamente, cujo prazo nem sempre pode ser cumprido pelo ataque do inseto se encontrar em reboleiras e o da colheita do fruto ser de forma extensiva e unica. Algumas especies das familias: Miridae, Coccinellidae, Chrysopidae, Reduviidae e Drosophilidae sao citadas na literatura como predadores de O. praelonga. São citados também os fungos Verticillium lecanii e Fusarium sp., este mais tarde reclassificado como Colletotrichum gloeosporioides. Nao se tem noticias da criacao de predadores com a finalidade de controlar a O. praelonga. No entanto, testes realizados por esta equipe, a nível de campo, com o Colletotrichum gloeosporioides isolado Orthezia, tem demonstrado grande eficiência no controle desse inseto. Testes com esse fungo, em Arthur Nogueira e Limeira, tem demonstrado que as folhas das partes mais altas das plantas apresentam maior quantidade de insetos adultos tanto antes como depois da aplicacao do fungo. Já a porcentagem de infestação nas folhas se comportou diferentemente nas seis variedades testadas. Quanto a determinação da infestação nos quatro pontos cardeais, não considerando-se a altura da planta, houve um comportamento muito irregular quanto a distribuição dos adultos nas diferentes variedades e também nas diferentes épocas dos levantamentos no campo. No que diz respeito a porcentagem média de infestação não houve preferência do inseto para um determinado ponto cardeal. O fungo controla o inseto independentemente da variedade de citros e da posição ou da altura do inseto na planta, a níveis que variam de 85 a 96% no período de 90 dias. |
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