Controle biológico clássico de pragas e a experiência da Embrapa na quarentena de bioagentes exóticos.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SA, L. A. N. de
Data de Publicação: 2016
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1071414
Resumo: O controle biológico clássico, refere-se à exploração, introdução, criação, liberação, estabelecimento e colonização de inimigos naturais, com o objetivo de reduzir o nível populacional de um determinado organismo indesejável. Estes trabalhos envolvem a transferência de organismos vivos de uma região para outra ou mesmo de um país para outro, onde sempre se corre o risco de introduzir organismos indesejáveis, junto aos organismos benéficos. A necessidade de Estação Quarentenária é de primordial importância evitando-se assim a introdução de novas pragas, contaminantes, hiperparasitóides, plantas invasoras e fitopatógenos. O número de espécies importadas de organismos benéficos e outros fins no período de 1991-2015 pelo Laboratório de Quarentena ?Costa Lima? (credenciado no país pelo MAPA desde de 1991) da Embrapa Meio Ambiente, em Jaguariúna-SP foram de 773 espécies, provenientes de 27 países (Alemanha, África do Sul, Austrália, Argentina, Benin, Canadá, Costa Rica, Chile Cuba, Colômbia, Espanha, Estados Unidos, França, Israel, Inglaterra, Japão, Holanda, Peru, Paraguai, Malásia, México, Nova Zelândia, Quênia, Suíça, Uruguai, Tailândia, Trinidad). As porcentagens de cada grupo de organismos benéficos importados foram de 38% de insetos (parasitóides, predadores), ácaros predadores e nematóides entomopatogênicos e de 62% de microrganismos (fungos, virus e bactérias). O número de estados da Federação benificiados com essas introduções para fins de controle biológico de pragas foram de 18. As porcentagens das demandas de registros dessas introduções no país foram de 52,17% pelas Empresas Públicas (Unidades da Embrapa e Institutos de Pesquisa), 24,36% Universidades, 17,40% Empresas Privadas e 5,8% pelas Cooperativas. Também O Laboratório ?Costa Lima? colaborou nas exportações de 36 espécies de organismos, sendo de 19 parasitóides (para EUA, Holanda, Japão), 16 ácaros predadores (África, Sri Lanka, Colômbia, França, Benin e Quênia) e um fungo (África e Colômbia).
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