Produção de matéria seca de capim Ipyporã em sistemas silvipastoris.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: VILELA, G. M. M.
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: GUIMARÃES, A. G., SILVA, S. M. da, CARNEVALLI, R. A., COLETTI, A. J., NASCIMENTO, A. F. do
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1161958
Resumo: Resumo: Em sistemas silvipastoris, o sombreamento causado pelo componente florestal traz desafios à produção de forragem, reflexo da diminuição da radiação fotossinteticamente ativa. Objetivou-se com esse trabalho avaliar a produção de matéria seca do capim Ipyporã em diferentes sistemas silvipastoris. As áreas avaliadas estão localizadas na Embrapa Agrossilvipastoril, consistindo de 4 sistemas de integração pecuária floresta (IPF), com o componente florestal composto por renques de Eucalyptus urograndis (Clone H13) e o componente forrageiro formado entre renques com o híbrido BRS RB331 Ipyporã sob pastejo rotacionado de vacas mestiças em lactação. Os tratamentos avaliados foram: renques duplos de eucalipto espaçados em 50 m com densidade de 260 árvores ha-1 e 130 árvores ha-1 (B e D respectivamente), renques com linhas triplas de eucalipto espaçados em 15 m com densidade de 340 árvores ha-1 (C), renques em linhas simples de eucalipto espaçados em 21 m com densidade de 120 árvores ha-1 (E). A massa de forragem [MF, em kg ha-1 de massa seca (MS)] na condição de pré-pastejo no período chuvoso de 2022 e 2023 foi estimada por meio do corte de três pontos de amostragem (porção Norte, Centro e Sul de cada piquete avaliado) utilizando gabarito de 1,0 m2, escolhidos baseado na altura média representativa da porção do piquete, antes da entrada (pré-pastejo) dos animais nos piquetes. Em sequência foram fracionados os componentes lâmina foliar, pseudocolmo (colmo+bainha) e material morto, pesadas e pré-secas em estufa de circulação forçada de ar a 60 °C por 72 h. Após secagem foi obtido seus respectivos % de matéria seca total. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e as médias comparadas pelo teste Tukey ao nível de 5% de probabilidade, com delineamento de blocos ao acaso com 6 repetições no tempo. A produção média dos tratamentos foi de 3.317 (C), 3.691 (D), 4.163 (B), 6.851 (E), dos quais o tratamento E apresentou maior produção de matéria seca, e os demais tratamentos não diferiram entre si. A proporção de folha foi de 41% (E), 42% (D), 47% (B), 49% (C), onde o tratamento E apresentou menor % de lâmina foliar, tratamentos B e D % iguais e C (mais sombreado) maior % dentre os tratamentos. O tratamento com menor densidade de árvores, E, apresentou a maior produção de matéria seca de forragem, por outro lado, o tratamento com maior porcentagem de folha foi o C, que possui maior densidade de árvores.
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