Eficiência de métodos para o cálculo de coeficientes do tanque classe A na estimativa da evapotranspiração de referência.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: CUNHA, P. C. R. da
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: NASCIMENTO, J. L. do, SILVEIRA, P. M. da, ALVES JÚNIOR, J.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/961632
Resumo: Os valores do coeficiente do tanque classe A (Kp) podem ser determinados por vários métodos. A maioria baseia-se na velocidade do vento, umidade relativa e condições e extensão da bordadura que circunda o tanque. Este estudo objetivou avaliar o desempenho de métodos de estimativa do Kp e o uso de um Kp médio e constante (0,70), na avaliação da evapotranspiração de referência (ET0), sob condições de Cerrado, em Santo Antônio de Goiás (GO). Os métodos foram avaliados nos períodos anual, seco e chuvoso. As ET0 obtidas por meio da evaporação do tanque, multiplicadas pelos valores de Kp estimados com os métodos de Doorenbos & Pruitt (1977), Cuenca (1989), Snyder (1992), Pereira et al. (1995) e Allen et al. (1998), foram comparadas com a ET0 estimada pelo modelo de Penman-Montheit. Foram determinados os coeficientes de determinação (r2), correlação (r), concordância (d) de Willmott e de desempenho (c) e, também, os erros médios e máximos absolutos. Para as condições climáticas nas quais se realizou o trabalho, o melhor método de determinação do Kp, para estimativa da ET0 no período anual, foi o de Pereira et al. (1995). Para o período seco, destacou-se o método proposto por Cuenca (1989) e, para o período chuvoso, todos os métodos apresentaram baixos desempenhos, sendo o de Pereira et al. (1995) o mais eficiente. A adoção de um Kp fixo e constante de 0,70 resultou em bom desempenho, sendo uma opção bastante prática, porém, faz-se necessária a sua determinação no local onde será aplicado.
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