Relações entre parâmetros da curva de crescimento e eficiência produtiva em fêmeas da raça Holandesa.

• Autor(a) principal: COELHO, J. G.
• Data de Publicação: 2006
• Tipo de documento: Tese
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
• Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/47518
• topic: Bovinos de leite; Idade ao primeiro parto; Peso à maturidade; Produção de leite; Taxa de maturação; Longevidade

Os objetivos foram estudar as causas de variação do peso à maturidade (A) e da taxa de maturação (k) e suas relações com a eficiência produtiva de fêmeas da raça Holandesa criadas no sistema intensivo de produção de leite da Embrapa Pecuária Sudeste, São Carlos, SP. Os pesos mensais de 381 fêmeas nascidas de 1992 a 2002 foram usados para obtenção de A e k pelo modelo não-linear de Bertalanffy. As causas de variação de A e k foram estudadas por um modelo linear com os efeitos fixos de grupo contemporâneo (GC = ano-estação de nascimento) e grupo genético e o efeito aleatório de touro (T = pai da vaca). O efeito de T foi significativo para A e k, indicando a existência de variação genética para essas características. Os dados de idade ao primeiro parto (IPP), produção de leite (PL) e duração da primeira lactação (DPL), primeiro intervalo de partos (PIP) e produção de leite/dia de intervalCJ de partos (PLIEP) foram analisados por um modelo com o efeito fixo de GC, o efeito aleatório de T e os efeitos linear e quadrático de A e k. Nas análises de longevidade (LONG) e duração da vida útil (DVU) incluiu-se o efeito fixo de causa de descarte no modelo. Os efeitos linear e quadrático de k foram significativos para a maioria das características (exceto PIP e PLIEP) e de A na LONG. As estimativas de k que maximizam a eficiência produtiva variaram de 0,0896 a 0,1187 kg/kg de peso vivo/mês. As estimativas de A e k que maximizam LONG foram 701 kg e 0,0934, respectivamente. Os coeficientes de correlação de k com IPP (-0,22), PL (0,18), DPL (0,18) e LONG (0,14) foram significativos, confirmando a hipótese de que vacas de maior A apresentam menor eficiência produtiva.