Comportamento fenologico de seis variedades de uva sem sementes nas condicoes tropicais do Vale do rio Sao Francisco.

• Autor(a) principal: LEAO, P. C. de S.
• Data de Publicação: 2000
• Outros Autores: PEREIRA, F. M.
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
• Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/134020
• topic: Uva sem semente; Exigencia termica; Brasil; Vale do Sao Francisco; Seedless grapes; Thermal demand; Fenologia; Variedade; Vitis Vinifera; phenology; varieties

O presente trabalho teve como objetivo caracterizar as diferentes fases do ciclo fenologico e as exigencias termicas de seis variedades de uva sem sementes no Vale do rio Sao Francisco. O experimento foi conduzido em vinhedo pertencente a Embrapa Semi-Arido, em Petrolina, PE, durante os anos de 1997 e 1998, correspondendo a quatro ciclos de producao, cujas datas de poda foram, respectivamente, 16-06-1997, 13-11-1997, 25-03-1998 e 10-08-1998. As variedades utilizadas foram Venus, Arizul, Beauty Seedless, Thompson Seedless, Marroo Seedless e Canner, enxertadas sobre porta-enxerto IAC 572 ('Jales'). Avaliou-se a duracao dos estadios fenologicos: inicio de brotacao, plena floracao, inicio de amadurecimento das bagas e final de maturacao. As exigencias termicas foram observadas em termos de graus-dia (GD) necessarios para cada variedade atingir a fase fenologica a partir da poda. A duracao media do ciclo fenologico (poda ao final de maturacao) variou de 98 dias na variedade Beauty Seedless ate 120 dias na 'Canner'. As quatro epocas de poda exerceram grande influencia sobre a fenologia e exigencias termica da videira, sendo a poda de marco/98 aquela que promoveu uma menor duracao do ciclo fenologico para a maioria das variedades. A soma termica media necessaria variou de 1.447 GD em 'Venus' a 1.966 GD na variedade 'Canner'.