Qualidade de sementes de duas cultivares de gergelim visando a colheita mecanizada.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) |
Texto Completo: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1161950 |
Resumo: | Resumo: Na região do Cerrado, em especial no Mato Grosso, o cultivo do gergelim tem crescido anualmente, como alternativa para sucessão à soja, milho e feijão. Um dos fatores de redução da produtividade da cultura do gergelim é a deiscência das cápsulas, causando perdas elevadas de produção e dificultando a colheita mecanizada. A exploração da variabilidade entre os genótipos de maior retenção de sementes na cápsula, visando a uniformidade de maturação, pode reduzir as perdas pela deiscência de sementes, que são de 30%, em média. Ainda, a dessecação das plantas possibilita a colheita do gergelim diretamente nas linhas de cultivo, mas aplicar o herbicida por toda a planta pode contaminar os grãos com resíduos de agrotóxicos. Identificar genótipos de gergelim de maior retenção de sementes e associar à técnica da dessecação por meio de aplicação de herbicida pode viabilizar a mecanização dessa atividade. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade de sementes de duas cultivares de gergelim. Foram avaliadas as cultivares BRS Anahí e K3, tendo a colheita sido realizada manual e mecânica. Após a colheita, determinou-se o teor de água, massa de mil sementes, condutividade elétrica da solução de embebição das sementes e porcentagem de germinação, com primeira e segunda contagens. Os dados foram submetidos à análise de variância e comparados pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. O teor de água diferiu entre as formas de colheita, sendo 4,13% para colheita mecanizada e 4,69% para a colheita manual. Houve diferença entre as cultivares e formas de colheita para a condutividade elétrica da solução de embebição, sendo a menor condutividade observada para BRS Anahí e para a colheita manual. A massa de mil sementes diferiu entre as cultivares quando colhidas mecanicamente, sendo 3,35 g para K3 e 2,94 g para BRS Anahí. A primeira contagem da germinação variou somente entre as colheitas, sendo que a média para colheita manual foi 84% contra 48% para colheita mecanizada. Houve interação entre cultivar e colheita para a segunda contagem da germinação. Neste caso, ao desdobrar para tipo de colheita, não houve diferença para colheita mecanizada (média 39,5%) e a cultivar BRS Anahí (90%) superou a K3 (76%). Dentro das cultivares, BRS Anahí apresentou médias de 38,5% e 90% e K3 40,5% e 76% para colheita mecanizada e manual, respectivamente. No geral, BRS Anahí apresenta melhor qualidade de sementes e a colheita mecanizada reduz a qualidade de sementes, independente da cultivar. |
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Resumo: Na região do Cerrado, em especial no Mato Grosso, o cultivo do gergelim tem crescido anualmente, como alternativa para sucessão à soja, milho e feijão. Um dos fatores de redução da produtividade da cultura do gergelim é a deiscência das cápsulas, causando perdas elevadas de produção e dificultando a colheita mecanizada. A exploração da variabilidade entre os genótipos de maior retenção de sementes na cápsula, visando a uniformidade de maturação, pode reduzir as perdas pela deiscência de sementes, que são de 30%, em média. Ainda, a dessecação das plantas possibilita a colheita do gergelim diretamente nas linhas de cultivo, mas aplicar o herbicida por toda a planta pode contaminar os grãos com resíduos de agrotóxicos. Identificar genótipos de gergelim de maior retenção de sementes e associar à técnica da dessecação por meio de aplicação de herbicida pode viabilizar a mecanização dessa atividade. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade de sementes de duas cultivares de gergelim. Foram avaliadas as cultivares BRS Anahí e K3, tendo a colheita sido realizada manual e mecânica. Após a colheita, determinou-se o teor de água, massa de mil sementes, condutividade elétrica da solução de embebição das sementes e porcentagem de germinação, com primeira e segunda contagens. Os dados foram submetidos à análise de variância e comparados pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. O teor de água diferiu entre as formas de colheita, sendo 4,13% para colheita mecanizada e 4,69% para a colheita manual. Houve diferença entre as cultivares e formas de colheita para a condutividade elétrica da solução de embebição, sendo a menor condutividade observada para BRS Anahí e para a colheita manual. A massa de mil sementes diferiu entre as cultivares quando colhidas mecanicamente, sendo 3,35 g para K3 e 2,94 g para BRS Anahí. A primeira contagem da germinação variou somente entre as colheitas, sendo que a média para colheita manual foi 84% contra 48% para colheita mecanizada. Houve interação entre cultivar e colheita para a segunda contagem da germinação. Neste caso, ao desdobrar para tipo de colheita, não houve diferença para colheita mecanizada (média 39,5%) e a cultivar BRS Anahí (90%) superou a K3 (76%). Dentro das cultivares, BRS Anahí apresentou médias de 38,5% e 90% e K3 40,5% e 76% para colheita mecanizada e manual, respectivamente. No geral, BRS Anahí apresenta melhor qualidade de sementes e a colheita mecanizada reduz a qualidade de sementes, independente da cultivar. |
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