Controle biológico no MIP florestal.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: BARBOSA, L. R.
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: CASTRO, B. M. de C., SOLIMAN, E. P., WILCKEN, C. F., IEDE, E. T., ZANUNCIO, J. C.
Tipo de documento: Capítulo de livro
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1137273
Resumo: A expressão "controle biológico" foi utilizada pela primeira vez em 1919 por Harry Scott Smith para designar o uso de organismos vivos para suprimir a densidade e o impacto de um organismo praga específico. Essa definição estabelece dois dos principais fundamentos do método de controle. Em primeiro lugar, muitos organismos são consumidos por outros na natureza e, em muitos casos, reduzem, drasticamente, populações de espécies presas. Em segundo, o controle biológico reduz a população de pragas ao invés de erradicar, permitindo ao inimigo natural persistir no agroecossistema e manter as pragas em baixas densidades populacionais durante longos períodos. Liberações complementares e métodos adicionais são necessários, em alguns casos, para atingir o nível adequado de controle. Um inimigo natural efetivo deve apresentar as características como adaptabilidade às condições ambientais, especificidade a determinado hospedeiro/ presa, alta capacidade de busca e de crescimento populacional em relação a seu hospedeiro/presa, particularmente em baixas densidades do hospedeiro/presa, sincronização sazonal com o hospedeiro/presa e sobrevivência em períodos de ausência do hospedeiro/presa. Agentes biológicos são de diversas classes, incluindo predadores e parasitoides referidos como entomófagos alimentando-se de insetos. Patógenos (bactérias, fungos, nematoides, protozoários e vírus) são agentes entomopatogênicos capazes de causar doenças em insetos.
id EMBR_7d638c94037c7cd1dbd3ad6f6f936ab3
oai_identifier_str oai:www.alice.cnptia.embrapa.br:doc/1137273
network_acronym_str EMBR
network_name_str Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
repository_id_str 2154
spelling Controle biológico no MIP florestal.Plantio florestalManejo integrado de pragasControle BiológicoPraga de PlantaA expressão "controle biológico" foi utilizada pela primeira vez em 1919 por Harry Scott Smith para designar o uso de organismos vivos para suprimir a densidade e o impacto de um organismo praga específico. Essa definição estabelece dois dos principais fundamentos do método de controle. Em primeiro lugar, muitos organismos são consumidos por outros na natureza e, em muitos casos, reduzem, drasticamente, populações de espécies presas. Em segundo, o controle biológico reduz a população de pragas ao invés de erradicar, permitindo ao inimigo natural persistir no agroecossistema e manter as pragas em baixas densidades populacionais durante longos períodos. Liberações complementares e métodos adicionais são necessários, em alguns casos, para atingir o nível adequado de controle. Um inimigo natural efetivo deve apresentar as características como adaptabilidade às condições ambientais, especificidade a determinado hospedeiro/ presa, alta capacidade de busca e de crescimento populacional em relação a seu hospedeiro/presa, particularmente em baixas densidades do hospedeiro/presa, sincronização sazonal com o hospedeiro/presa e sobrevivência em períodos de ausência do hospedeiro/presa. Agentes biológicos são de diversas classes, incluindo predadores e parasitoides referidos como entomófagos alimentando-se de insetos. Patógenos (bactérias, fungos, nematoides, protozoários e vírus) são agentes entomopatogênicos capazes de causar doenças em insetos.LEONARDO RODRIGUES BARBOSA, CNPF; BÁRBARA MONTEIRO DE CASTRO E CASTRO, UFV; EVERTON PIRES SOLIMAN, Suzano Papel e Celulose; CARLOS FREDERICO WILCKEN, UNESP; EDSON TADEU IEDE, CNPF; JOSÉ COLA ZANUNCIO, UFV.BARBOSA, L. R.CASTRO, B. M. de C.SOLIMAN, E. P.WILCKEN, C. F.IEDE, E. T.ZANUNCIO, J. C.2021-12-15T10:40:05Z2021-12-15T10:40:05Z2021-12-072021info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bookPartIn: LEMES, P. G.; ZANUNCIO, J. C. (ed.). Novo manual de pragas florestais brasileiras. Montes Claros: Universidade Federal de Minas Gerais, Instituto de Ciências Agrárias, 2021. p. 147-163.http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1137273porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)instname:Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)instacron:EMBRAPA2021-12-15T10:40:16Zoai:www.alice.cnptia.embrapa.br:doc/1137273Repositório InstitucionalPUBhttps://www.alice.cnptia.embrapa.br/oai/requestopendoar:21542021-12-15T10:40:16falseRepositório InstitucionalPUBhttps://www.alice.cnptia.embrapa.br/oai/requestcg-riaa@embrapa.bropendoar:21542021-12-15T10:40:16Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)false
dc.title.none.fl_str_mv Controle biológico no MIP florestal.
title Controle biológico no MIP florestal.
spellingShingle Controle biológico no MIP florestal.
BARBOSA, L. R.
Plantio florestal
Manejo integrado de pragas
Controle Biológico
Praga de Planta
title_short Controle biológico no MIP florestal.
title_full Controle biológico no MIP florestal.
title_fullStr Controle biológico no MIP florestal.
title_full_unstemmed Controle biológico no MIP florestal.
title_sort Controle biológico no MIP florestal.
author BARBOSA, L. R.
author_facet BARBOSA, L. R.
CASTRO, B. M. de C.
SOLIMAN, E. P.
WILCKEN, C. F.
IEDE, E. T.
ZANUNCIO, J. C.
author_role author
author2 CASTRO, B. M. de C.
SOLIMAN, E. P.
WILCKEN, C. F.
IEDE, E. T.
ZANUNCIO, J. C.
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv LEONARDO RODRIGUES BARBOSA, CNPF; BÁRBARA MONTEIRO DE CASTRO E CASTRO, UFV; EVERTON PIRES SOLIMAN, Suzano Papel e Celulose; CARLOS FREDERICO WILCKEN, UNESP; EDSON TADEU IEDE, CNPF; JOSÉ COLA ZANUNCIO, UFV.
dc.contributor.author.fl_str_mv BARBOSA, L. R.
CASTRO, B. M. de C.
SOLIMAN, E. P.
WILCKEN, C. F.
IEDE, E. T.
ZANUNCIO, J. C.
dc.subject.por.fl_str_mv Plantio florestal
Manejo integrado de pragas
Controle Biológico
Praga de Planta
topic Plantio florestal
Manejo integrado de pragas
Controle Biológico
Praga de Planta
description A expressão "controle biológico" foi utilizada pela primeira vez em 1919 por Harry Scott Smith para designar o uso de organismos vivos para suprimir a densidade e o impacto de um organismo praga específico. Essa definição estabelece dois dos principais fundamentos do método de controle. Em primeiro lugar, muitos organismos são consumidos por outros na natureza e, em muitos casos, reduzem, drasticamente, populações de espécies presas. Em segundo, o controle biológico reduz a população de pragas ao invés de erradicar, permitindo ao inimigo natural persistir no agroecossistema e manter as pragas em baixas densidades populacionais durante longos períodos. Liberações complementares e métodos adicionais são necessários, em alguns casos, para atingir o nível adequado de controle. Um inimigo natural efetivo deve apresentar as características como adaptabilidade às condições ambientais, especificidade a determinado hospedeiro/ presa, alta capacidade de busca e de crescimento populacional em relação a seu hospedeiro/presa, particularmente em baixas densidades do hospedeiro/presa, sincronização sazonal com o hospedeiro/presa e sobrevivência em períodos de ausência do hospedeiro/presa. Agentes biológicos são de diversas classes, incluindo predadores e parasitoides referidos como entomófagos alimentando-se de insetos. Patógenos (bactérias, fungos, nematoides, protozoários e vírus) são agentes entomopatogênicos capazes de causar doenças em insetos.
publishDate 2021
dc.date.none.fl_str_mv 2021-12-15T10:40:05Z
2021-12-15T10:40:05Z
2021-12-07
2021
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
info:eu-repo/semantics/bookPart
format bookPart
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv In: LEMES, P. G.; ZANUNCIO, J. C. (ed.). Novo manual de pragas florestais brasileiras. Montes Claros: Universidade Federal de Minas Gerais, Instituto de Ciências Agrárias, 2021. p. 147-163.
http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1137273
identifier_str_mv In: LEMES, P. G.; ZANUNCIO, J. C. (ed.). Novo manual de pragas florestais brasileiras. Montes Claros: Universidade Federal de Minas Gerais, Instituto de Ciências Agrárias, 2021. p. 147-163.
url http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1137273
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
instname:Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)
instacron:EMBRAPA
instname_str Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)
instacron_str EMBRAPA
institution EMBRAPA
reponame_str Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
collection Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)
repository.mail.fl_str_mv cg-riaa@embrapa.br
_version_ 1794503514600243200