Variação no teor de cafeína em dezesseis progênies de erva-mate (Ilex paraguariensis St. Hil.) cultivadas em três municípios do Paraná.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2003 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Capítulo de livro |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) |
Texto Completo: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/308157 |
Resumo: | A erva mate (Ilex paraguariensis S. Hil.) é utilizada como bebida tradicional na região sul do Brasil, e tem sido pesquisada pela diversidade de sua composição química. Dos constituintes químicos relacionados a esta espécie destacam-se metilxantinas: cafeína, teobromina e teofilina. Este trabalho teve como objetivo analisar a variação na concentração de cafeína em progênies de erva mate correlacionando com procedência e local de cultivo. Dezesseis progênies de quatro procedências (Ivaí/PR, Barão de Cotegipe/RS, Quedas do Iguaçu/PR e Cascavel/PR) foram selecionadas entre as mais produtivas de teste de progênies, cultivadas em três áreas experimentais nos municípios de Ivaí/PR, Rio Azul/PR e Guarapuava/PR. Amostras de três blocos foram coletadas entre os meses de julho/setembro de 2001, selecionadas, estabilizadas e secas em estufa com circulação de ar a 45ºC. Determinou-se a porcentagem de cafeína por espectrofotometria, após extração com clorofórmio. Utilizou-se Teste de Tukey com 5% de significância. As médias encontradas para cafeína foram de 0,675 ± 0,146% em Ivaí, 0,576 ± 0,103% em Rio Azul e 0,741 ± 0,189% em Guarapuava, com diferenças significativas entre as localidades de Rio Azul e Guarapuava. Em relação às procedências, diferenças significativas, somente foram obtidas nos teores de cafeína da procedência de Cascavel com Ivaí. Nas três localidades as diferenças entre as progênies com maiores e menor teor de cafeína foram marcantes. Conclui-se que dentro dos parâmetros observados houve diferença na concentração de cafeína entre as dezesseis progênies avaliadas, sendo que a localidade e a procedência também influenciaram significativamente na concentração de cafeína em erva mate. |
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Variação no teor de cafeína em dezesseis progênies de erva-mate (Ilex paraguariensis St. Hil.) cultivadas em três municípios do Paraná.ProgêniesCafeínaIlex ParaguariensisA erva mate (Ilex paraguariensis S. Hil.) é utilizada como bebida tradicional na região sul do Brasil, e tem sido pesquisada pela diversidade de sua composição química. Dos constituintes químicos relacionados a esta espécie destacam-se metilxantinas: cafeína, teobromina e teofilina. Este trabalho teve como objetivo analisar a variação na concentração de cafeína em progênies de erva mate correlacionando com procedência e local de cultivo. Dezesseis progênies de quatro procedências (Ivaí/PR, Barão de Cotegipe/RS, Quedas do Iguaçu/PR e Cascavel/PR) foram selecionadas entre as mais produtivas de teste de progênies, cultivadas em três áreas experimentais nos municípios de Ivaí/PR, Rio Azul/PR e Guarapuava/PR. Amostras de três blocos foram coletadas entre os meses de julho/setembro de 2001, selecionadas, estabilizadas e secas em estufa com circulação de ar a 45ºC. Determinou-se a porcentagem de cafeína por espectrofotometria, após extração com clorofórmio. Utilizou-se Teste de Tukey com 5% de significância. As médias encontradas para cafeína foram de 0,675 ± 0,146% em Ivaí, 0,576 ± 0,103% em Rio Azul e 0,741 ± 0,189% em Guarapuava, com diferenças significativas entre as localidades de Rio Azul e Guarapuava. Em relação às procedências, diferenças significativas, somente foram obtidas nos teores de cafeína da procedência de Cascavel com Ivaí. Nas três localidades as diferenças entre as progênies com maiores e menor teor de cafeína foram marcantes. Conclui-se que dentro dos parâmetros observados houve diferença na concentração de cafeína entre as dezesseis progênies avaliadas, sendo que a localidade e a procedência também influenciaram significativamente na concentração de cafeína em erva mate.Seção: Controle de Qualidade/ Composição Química. Feira do Agronegócio da Erva-mate, 1., 2003, Chapecó. Integrar para promover o agronegócio da erva-mate.Sturion, pesquisador da Embrapa Florestas.CARDOZO JUNIOR, E. L.DONADUZZI, C. M.STURION, J. A.CORREA, G.2016-01-21T03:23:35Z2016-01-21T03:23:35Z2003-12-1620032016-01-21T03:23:35Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bookPart1 CD-ROM.In: CONGRESSO SUL-AMERICANO DA ERVA-MATE, 3., 2003, Chapecó. Anais. [Chapecó]: EPAGRI, 2003. p. 1-6.http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/308157porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)instname:Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)instacron:EMBRAPA2017-08-16T03:32:53Zoai:www.alice.cnptia.embrapa.br:doc/308157Repositório InstitucionalPUBhttps://www.alice.cnptia.embrapa.br/oai/requestopendoar:21542017-08-16T03:32:53falseRepositório InstitucionalPUBhttps://www.alice.cnptia.embrapa.br/oai/requestcg-riaa@embrapa.bropendoar:21542017-08-16T03:32:53Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)false |
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A erva mate (Ilex paraguariensis S. Hil.) é utilizada como bebida tradicional na região sul do Brasil, e tem sido pesquisada pela diversidade de sua composição química. Dos constituintes químicos relacionados a esta espécie destacam-se metilxantinas: cafeína, teobromina e teofilina. Este trabalho teve como objetivo analisar a variação na concentração de cafeína em progênies de erva mate correlacionando com procedência e local de cultivo. Dezesseis progênies de quatro procedências (Ivaí/PR, Barão de Cotegipe/RS, Quedas do Iguaçu/PR e Cascavel/PR) foram selecionadas entre as mais produtivas de teste de progênies, cultivadas em três áreas experimentais nos municípios de Ivaí/PR, Rio Azul/PR e Guarapuava/PR. Amostras de três blocos foram coletadas entre os meses de julho/setembro de 2001, selecionadas, estabilizadas e secas em estufa com circulação de ar a 45ºC. Determinou-se a porcentagem de cafeína por espectrofotometria, após extração com clorofórmio. Utilizou-se Teste de Tukey com 5% de significância. As médias encontradas para cafeína foram de 0,675 ± 0,146% em Ivaí, 0,576 ± 0,103% em Rio Azul e 0,741 ± 0,189% em Guarapuava, com diferenças significativas entre as localidades de Rio Azul e Guarapuava. Em relação às procedências, diferenças significativas, somente foram obtidas nos teores de cafeína da procedência de Cascavel com Ivaí. Nas três localidades as diferenças entre as progênies com maiores e menor teor de cafeína foram marcantes. Conclui-se que dentro dos parâmetros observados houve diferença na concentração de cafeína entre as dezesseis progênies avaliadas, sendo que a localidade e a procedência também influenciaram significativamente na concentração de cafeína em erva mate. |
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