Ordenamento florestal por talhões: metodologia apoiada em SIG e silvicultura para o manejo de florestas nativas.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) |
Texto Completo: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1124382 https://doi.org/10.34062/afs.v7i2.837 |
Resumo: | A conservação dos remanescentes de Floresta Ombrófila Mista (FOM) representa um grande desafio, mas com potencial de redução dos níveis de desmatamento à medida que o manejo sustentável dos seus recursos é estimulado. No entanto, a realização de pesquisas sobre o tema não tem sido incentivada, principalmente em função das atuais restrições legais. Nesse sentido, esse trabalho apresenta a metodologia de ordenamento florestal por talhões, técnica amplamente utilizada com êxito na Europa Central, aplicada à FOM, tendo como área de estudo a Estação Experimental da Embrapa em Caçador ? SC. A metodologia proposta envolveu duas etapas principais: a divisão territorial e a descrição e definição de técnicas silviculturais gerais. Como resultado, caracterizaram-se áreas de uso restrito para o manejo florestal e seis subtipologias distintas, que foram agrupadas em quatro unidades silviculturais (floresta com araucária; floresta estruturada; floresta degradada e vegetação de solos úmidos). As subtipologias mapeadas e descritas neste trabalho representam as mesmas variações que ocorrem ao longo do território ocupado pela FOM, de forma que os regimes silviculturais gerais apresentados também podem ser aplicados em áreas com características similares. Entre os regimes silviculturais propostos encontram-se intervenções pelo método de seleção, cortes de melhoramento, plantios de adensamento e de enriquecimento, raleio de espécies pioneiras, controle da taquara e coleta de produtos florestais não-madeireiros. A metodologia aqui apresentada pode dar suporte na tomada de decisões no que se refere à gestão da propriedade rural, visando, principalmente, o uso e conservação dos remanescentes florestais. |
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