Reação de clones comerciais de cajueiro ao oídio.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: PINTO, O. E. de O.
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1101481
Resumo: O oídio tornou-se um dos principais fitopatógenos dos plantios de cajueiros, causando danos em folhas, inflorescências, maturis, pedúnculos e castanhas. Assim, é de suma importância pesquisas visando estudar o desenvolvimento da doença em clones comerciais de cajueiro nas diferentes fases epidemiológicas da doença, a fim de identificar clones resistentes. O objetivo deste trabalho foi avaliar a reação de clones comerciais de cajueiro ao oídio baseado em monitoramento da severidade da doença ao longo do tempo, verificar a diferença morfológica entre os tecidos de plantas resistentes e suscetíveis e, desenvolver uma metodologia de inoculação natural como alternativa de seleção precoce de clones de cajueiro. A pesquisa foi dividida em três experimentos na Embrapa Agroindústria Tropical, sendo que o primeiro foi no Campo Experimental de Pacajus, avaliando-se a reação de onze clones ao oídio em três ciclos de produções (2012, 2013 e 2014). O segundo foi no laboratório de microscopia eletrônica de varredura, estudando-se a morfologia do processo de infecção do oídio de seis clones (amostras de flores e folhas). O terceiro foi testar uma metodologia de inoculação natural de oídio para seleção precoce de clones de cajueiro, em que se utilizou muda de dez clones, com um ensaio em Fortaleza e outro em Pacajus. No primeiro e terceiro ensaios, avaliou-se a doença por uma escala descritiva de notas de severidade (0 a 4). No primeiro, se identificou grupos de clones similares na reação ao oídio, através da análise de agrupamento dos três ciclos de produção. Os clones BRS 274, BRS 275, BRS 226 e CCP 1001 foram os mais resistentes, enquanto, os clones BRS 189 e CCP 06 foram os mais suscetíveis. A área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) evidenciou que existe diferença entre os clones de cajueiro na reação ao oídio durante os ciclos de produção da cultura. No estudo sob microscopia, notou-se nas inflorescências dos clones uma grande quantidade de conidióforos eretos, exceto, o BRS 253. Nas folhas, foi visto micélio cobrindo suas superfícies, com apressórios bem desenvolvido, penetrando a epiderme. Nas sépalas verificou-se que o fungo investe no processo da conidiogênese. No terceiro ensaio, o método testado foi efetivo para o cajueiro quanto à reação dos clones ao oídio nas folhas, e o clone BRS 274 foi o mais resistente ao oídio para os dois locais. Nessa pesquisa, os clones de cajueiro BRS 274, BRS 226, BRS 275 e CCP 1001 foram identificados como fonte de resistência ao oídio, podendo ser usadas no manejo integrado da doença.
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