Micropropagação visando a conservação in vitro de Aeollanthus suaveolens (catinga de mulata).

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: FERREIRA, T. A. A.
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: COSTA, M. S. M. da, SILVA, A. C. B. da, GUEDES, A. S., MEDEIROS, A. P. R., SILVA, E. de J. F., RODRIGUES, S. de M., LAMEIRA, O. A.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1157690
Resumo: A Aeollanthus suaveolens conhecida popularmente como catinga-de-mulata é uma espécie de origem africana, presente em diversas regiões do Brasil, inclusive na região amazônica. Seu principal uso medicinal é seu efeito sedativo e anticonvulsionante, sendo também usada como materia prima de perfumes caseiros. A micropropagação é uma técnica que pode ampliar o conhecimento ou proteger, através da conservação in vitro, espécies com potencial uso presente ou futuro. O objetivo do presente trabalho foi desenvolver um protocolo de conservação in vitro para A. suaveolens visando o crescimento lento. Os explantes foram inoculados em meio MS em duas salas distintas. Sala 1: temperatura de 18 ± 1°C, três diferentes irradiâncias de luz LED branca: 35, 45 e 75 μmol.m-2.s-1. Sala 2: temperatura de 25 ± 1°C, irradiância de luz fluorescente branca fria: 25 μmol.m-2.s-1. Na temperatura de 18 ± 1°C, as taxas de sobrevivência foram variadas, sendo que houveram perdas em todos os tratamentos devido a contaminação. Na temperatura de 25 ± 1°C, o tratamento de 25 μmol.m-2.s-1 obteve porcentagem de sobrevivência de 100% até o 6º mês (180 dias). Na avaliação da altura, na primeira avaliação, nos tratamentos de 35, 45 e 75 μmol.m-2.s-1, a 18 ± 1ºC, a altura média das plântulas foi de 1,67; 1,07 e 0,53 cm, respectivamente. Não houve diferença estatística significativa entre os tratamentos. Nas avaliações seguintes, a altura média do tratamento de 75 μmol.m-2.s-1 difere estatisticamente entre os tratamentos de 35 e 45 μmol.m-2.s-1, sendo que essa diferença permanece até o 9º mês (270 dias), onde ocorre o descarte por senescência. No tratamento de 25 μmol.m-2.s-1, a 25 ± 1°C, em todas as avaliações, a altura média das plântulas foram acima dos tratamentos da sala a 18 ± 1°C. Em relação ao número de brotações, em todas as avaliações, os tratamentos de 35, 45 e 75 μmol.m-2.s-1 não apresentaram diferença estatística significativa. Conclui-se que o fator temperatura foi determinante para a redução do crescimento in vitro da A. suaveolens, sendo uma estratégia eficaz para aumentar o intervalo de subcultivo.
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