Investigação da alteração hidrotermal por meio de técnicas de PDI e SIG, no Distrito Fluorítico de Santa Catarina (DFSC), Brasil.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: HOFF, R.
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: BASTOS NETO, A. C.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/631801
Resumo: O Distrito Fluorítico de Santa Catarina (DFSC) é o maior produtor de fluorita da América do Sul. Atualmente, tem sua produção estabilizada devido ao custo do minério produzido no país ser igual ou menor ao minério importado, havendo necessidade de ampliação das reservas que alcançam 2,2 milhões de toneladas. A fluorita ocorre em filões sub-verticais, média de 3 metros de largura por 400 metros de comprimento, controlados por falhas e fraturas que se estendem por quilômetros e a alteração hidrotermal ocorre numa faixa de até 100 metros de largura em torno dos filões. Neste estudo, o enfoque da prospecção de fluorita foi feito pela integração de dados estruturais e de alteração hidrotermal. O objetivo deste trabalho foi a aplicação de técnicas de processamento digital de imagens (PDI) e de sistema de informação geográfica (SIG) sobre dados TM LANDSAT 5 para distinguir a alteração hidrotermal. As morfo-estruturas foram obtidas pela filtragem multidirecional da banda TM4, as quais foram digitalizadas e depois classificadas conforme os intervalos azimutais correspondentes às direções de interesse para a prospecção dos filões de fluorita. Para realçar feições de alteração hidrotermal, foram aplicadas razões entre bandas como 3/1, 5/1 e 5/4 para discriminar concentrações de óxidos e hidróxidos de ferro; 5/7 para argilo-minerais e 1/7 para a alteração hidrotermal em geral. As imagens em níveis de cinza não realçaram muito bem o resultado, por isto foi feita reclassificação baseada no comportamento espectral do material. Estes dados foram cruzados com dados de estruturais por meio de técnicas de SIG, sendo feitos mapa de distâncias de 100 metros a partir das morfo-estruturas, os quais foram multiplicados pelas imagens de alteração hidrotermal. Finalmente, foram delimitadas zonas mais favoráveis à prospecção de fluorita dentro do distrito, baseadas na maior densidade de pixels de alteração hidrotermal restritos ao entorno de 100 metros das morfo-estruturas.
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