Pegamento da enxertia em diferentes combinações de variedades e espécies utilizadas como copa e como porta-enxertos de maracujazeiro.
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) |
Texto Completo: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/907186 |
Resumo: | RESUMO - O Brasil é o maior produtor de maracujá. Mas, apesar da posição de destaque, a vida útil do maracujazeiro vem sendo reduzida, principalmente, devido aos danos causados por doenças do sistema radicular. A enxertia com espécies nativas e resistentes a doenças apresenta-se como alternativa de produção. Com isso, objetivou-se avaliar o pegamento da enxertia nas combinações de variedades-copa e espécies de porta-enxertos de maracujazeiro. O trabalho foi desenvolvido em viveiro telado (50% de sombreamento), na Embrapa Acre, em Rio Branco-AC, entre setembro e dezembro de 2007. A variedade-copa utilizada para todos os tratamentos foi o maracujazeiro-amarelo ?FB 100? e ?FB 200? do viveiro Flora Brasil (Araguari-MG) e outras 5 variedades regionais (UFAC-Universidade Federal do Acre, Rio Branco-AC), e os porta-enxertos foram Passiflora edulis Sims (maracujazeiro-amarelo) (acesso Cuiabá-MT), P. alata, P. edulis (maracujazeiro- roxo) e P. quadrangularis (acesso Guiratinga-MT), P. serrato-digitata (acesso IAC-Campinas-SP). As sementes foram previamente embebidas em água destilada por cerca de 24 h e posteriormente semeadas em tubetes plásticos (25x5cm) com substrato Plantmax@. O método de enxertia utilizado foi o de fenda cheia no topo hipocotiledonar, tendo os porta-enxertos as seguintes características: três folhas verdadeiras e altura de plântula variável (6 a 8cm), 30 a 90 dias após a semeadura. Decapitaram-se as plântulas na altura dos cotilédones com lâmina de aço, as quais foram mergulhadas em água sanitária a 70%, a cada enxertia realizada. Os enxertos foram obtidos de plântula inteira, com cerca de 10 cm de comprimento, fazendo-se a limpeza das folhas. As combinações de melhor desempenho em relação ao pegamento da enxertia foram UFAC 07 sobre P. edulis (maracujazeiro-roxo) e P. alata, UFAC 38 sobre P. edulis (maracujazeiro-amarelo), P. edulis (maracujazeiro-roxo) e P. alata, UFAC 64 sobre P. serrato-digitata, com 100% de pegamento da enxertia, enquanto a combinação FB 100 sobre P. alata teve o pior desempenho, com baixo índice de pegamento, não alcançando 30%. |
id |
EMBR_9a33e7c880a72b4ad734e48821608ed5 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.alice.cnptia.embrapa.br:doc/907186 |
network_acronym_str |
EMBR |
network_name_str |
Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) |
repository_id_str |
2154 |
spelling |
Pegamento da enxertia em diferentes combinações de variedades e espécies utilizadas como copa e como porta-enxertos de maracujazeiro.EnxertiaPropagação de plantasEnxertoMaracujáPropagação vegetativaRESUMO - O Brasil é o maior produtor de maracujá. Mas, apesar da posição de destaque, a vida útil do maracujazeiro vem sendo reduzida, principalmente, devido aos danos causados por doenças do sistema radicular. A enxertia com espécies nativas e resistentes a doenças apresenta-se como alternativa de produção. Com isso, objetivou-se avaliar o pegamento da enxertia nas combinações de variedades-copa e espécies de porta-enxertos de maracujazeiro. O trabalho foi desenvolvido em viveiro telado (50% de sombreamento), na Embrapa Acre, em Rio Branco-AC, entre setembro e dezembro de 2007. A variedade-copa utilizada para todos os tratamentos foi o maracujazeiro-amarelo ?FB 100? e ?FB 200? do viveiro Flora Brasil (Araguari-MG) e outras 5 variedades regionais (UFAC-Universidade Federal do Acre, Rio Branco-AC), e os porta-enxertos foram Passiflora edulis Sims (maracujazeiro-amarelo) (acesso Cuiabá-MT), P. alata, P. edulis (maracujazeiro- roxo) e P. quadrangularis (acesso Guiratinga-MT), P. serrato-digitata (acesso IAC-Campinas-SP). As sementes foram previamente embebidas em água destilada por cerca de 24 h e posteriormente semeadas em tubetes plásticos (25x5cm) com substrato Plantmax@. O método de enxertia utilizado foi o de fenda cheia no topo hipocotiledonar, tendo os porta-enxertos as seguintes características: três folhas verdadeiras e altura de plântula variável (6 a 8cm), 30 a 90 dias após a semeadura. Decapitaram-se as plântulas na altura dos cotilédones com lâmina de aço, as quais foram mergulhadas em água sanitária a 70%, a cada enxertia realizada. Os enxertos foram obtidos de plântula inteira, com cerca de 10 cm de comprimento, fazendo-se a limpeza das folhas. As combinações de melhor desempenho em relação ao pegamento da enxertia foram UFAC 07 sobre P. edulis (maracujazeiro-roxo) e P. alata, UFAC 38 sobre P. edulis (maracujazeiro-amarelo), P. edulis (maracujazeiro-roxo) e P. alata, UFAC 64 sobre P. serrato-digitata, com 100% de pegamento da enxertia, enquanto a combinação FB 100 sobre P. alata teve o pior desempenho, com baixo índice de pegamento, não alcançando 30%.GIVANILDO RONCATTO, CPAMT; GISELLE MARIANO LESSA DE ASSIS, CPAF-AC; TADARIO KAMEL DE OLIVEIRA, CPAF-AC; LAURO SARAIVA LESSA, CPAF-AC.RONCATTO, G.ASSIS, G. M. L. deOLIVEIRA, T. K. deLESSA, L. S.2011-11-24T11:11:11Z2011-11-24T11:11:11Z2011-11-24T11:11:11Z2011-11-24T11:11:11Z2011-11-2420112011-11-24T11:11:11Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleRevista Brasileira de Fruticultura, Cruz das Almas, v. 33, p. 2011.http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/907186porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)instname:Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)instacron:EMBRAPA2017-08-15T23:27:32Zoai:www.alice.cnptia.embrapa.br:doc/907186Repositório InstitucionalPUBhttps://www.alice.cnptia.embrapa.br/oai/requestopendoar:21542017-08-15T23:27:32falseRepositório InstitucionalPUBhttps://www.alice.cnptia.embrapa.br/oai/requestcg-riaa@embrapa.bropendoar:21542017-08-15T23:27:32Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Pegamento da enxertia em diferentes combinações de variedades e espécies utilizadas como copa e como porta-enxertos de maracujazeiro. |
title |
Pegamento da enxertia em diferentes combinações de variedades e espécies utilizadas como copa e como porta-enxertos de maracujazeiro. |
spellingShingle |
Pegamento da enxertia em diferentes combinações de variedades e espécies utilizadas como copa e como porta-enxertos de maracujazeiro. RONCATTO, G. Enxertia Propagação de plantas Enxerto Maracujá Propagação vegetativa |
title_short |
Pegamento da enxertia em diferentes combinações de variedades e espécies utilizadas como copa e como porta-enxertos de maracujazeiro. |
title_full |
Pegamento da enxertia em diferentes combinações de variedades e espécies utilizadas como copa e como porta-enxertos de maracujazeiro. |
title_fullStr |
Pegamento da enxertia em diferentes combinações de variedades e espécies utilizadas como copa e como porta-enxertos de maracujazeiro. |
title_full_unstemmed |
Pegamento da enxertia em diferentes combinações de variedades e espécies utilizadas como copa e como porta-enxertos de maracujazeiro. |
title_sort |
Pegamento da enxertia em diferentes combinações de variedades e espécies utilizadas como copa e como porta-enxertos de maracujazeiro. |
author |
RONCATTO, G. |
author_facet |
RONCATTO, G. ASSIS, G. M. L. de OLIVEIRA, T. K. de LESSA, L. S. |
author_role |
author |
author2 |
ASSIS, G. M. L. de OLIVEIRA, T. K. de LESSA, L. S. |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
GIVANILDO RONCATTO, CPAMT; GISELLE MARIANO LESSA DE ASSIS, CPAF-AC; TADARIO KAMEL DE OLIVEIRA, CPAF-AC; LAURO SARAIVA LESSA, CPAF-AC. |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
RONCATTO, G. ASSIS, G. M. L. de OLIVEIRA, T. K. de LESSA, L. S. |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Enxertia Propagação de plantas Enxerto Maracujá Propagação vegetativa |
topic |
Enxertia Propagação de plantas Enxerto Maracujá Propagação vegetativa |
description |
RESUMO - O Brasil é o maior produtor de maracujá. Mas, apesar da posição de destaque, a vida útil do maracujazeiro vem sendo reduzida, principalmente, devido aos danos causados por doenças do sistema radicular. A enxertia com espécies nativas e resistentes a doenças apresenta-se como alternativa de produção. Com isso, objetivou-se avaliar o pegamento da enxertia nas combinações de variedades-copa e espécies de porta-enxertos de maracujazeiro. O trabalho foi desenvolvido em viveiro telado (50% de sombreamento), na Embrapa Acre, em Rio Branco-AC, entre setembro e dezembro de 2007. A variedade-copa utilizada para todos os tratamentos foi o maracujazeiro-amarelo ?FB 100? e ?FB 200? do viveiro Flora Brasil (Araguari-MG) e outras 5 variedades regionais (UFAC-Universidade Federal do Acre, Rio Branco-AC), e os porta-enxertos foram Passiflora edulis Sims (maracujazeiro-amarelo) (acesso Cuiabá-MT), P. alata, P. edulis (maracujazeiro- roxo) e P. quadrangularis (acesso Guiratinga-MT), P. serrato-digitata (acesso IAC-Campinas-SP). As sementes foram previamente embebidas em água destilada por cerca de 24 h e posteriormente semeadas em tubetes plásticos (25x5cm) com substrato Plantmax@. O método de enxertia utilizado foi o de fenda cheia no topo hipocotiledonar, tendo os porta-enxertos as seguintes características: três folhas verdadeiras e altura de plântula variável (6 a 8cm), 30 a 90 dias após a semeadura. Decapitaram-se as plântulas na altura dos cotilédones com lâmina de aço, as quais foram mergulhadas em água sanitária a 70%, a cada enxertia realizada. Os enxertos foram obtidos de plântula inteira, com cerca de 10 cm de comprimento, fazendo-se a limpeza das folhas. As combinações de melhor desempenho em relação ao pegamento da enxertia foram UFAC 07 sobre P. edulis (maracujazeiro-roxo) e P. alata, UFAC 38 sobre P. edulis (maracujazeiro-amarelo), P. edulis (maracujazeiro-roxo) e P. alata, UFAC 64 sobre P. serrato-digitata, com 100% de pegamento da enxertia, enquanto a combinação FB 100 sobre P. alata teve o pior desempenho, com baixo índice de pegamento, não alcançando 30%. |
publishDate |
2011 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2011-11-24T11:11:11Z 2011-11-24T11:11:11Z 2011-11-24T11:11:11Z 2011-11-24T11:11:11Z 2011-11-24 2011 2011-11-24T11:11:11Z |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Fruticultura, Cruz das Almas, v. 33, p. 2011. http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/907186 |
identifier_str_mv |
Revista Brasileira de Fruticultura, Cruz das Almas, v. 33, p. 2011. |
url |
http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/907186 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) instname:Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) instacron:EMBRAPA |
instname_str |
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) |
instacron_str |
EMBRAPA |
institution |
EMBRAPA |
reponame_str |
Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) |
collection |
Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) |
repository.mail.fl_str_mv |
cg-riaa@embrapa.br |
_version_ |
1794503354809843712 |