Adubação nitrogenada na sucessão braquiária/algodão em sistema plantio direto. 2 - Produção braquiária e disponibilidade de nitrogênio no solo.

• Autor(a) principal: PICCOLO, M. de C.
• Data de Publicação: 2008
• Outros Autores: CARVALHO, M. da C. S.
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
• Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/277729
• topic: Brachiaria spp; Cerrado; Gossypium Hirsutum

Esse estudo foi desenvolvido utilizandose parcelas de um experimento de campo, no qual, em função da antecipação da adubação nitrogenada de cobertura do algodoeiro para o pré-plantio na braquiária, na sucessão braquiária/algodão, objetivou-se avaliar, ao longo do ciclo do algodoeiro: 1) a produção de matéria seca da parte aérea da Brachiaria ruziziensis e a decomposição de sua palha; e 2) a variação da disponibilidade de nitrogênio inorgânico no solo e sua relação com o nitrogênio da biomassa microbiana. Comparou-se os tratamentos com braquiária sem adubação e adubada com 100 kg/ha de nitrogênio. Os resultados indicaram que a antecipação da adubação nitrogenada do algodoeiro para a braquiária, aumentou em 38% a produção de matéria seca de sua parte aérea e o teor de N, proporcionando incremento de 128 kg/ha do N acumulado. Os resíduos da braquiária adubada foram decompostos mais rapidamente. No plantio do algodoeiro as taxas líquidas de mineralização do N do solo foram negativas indicando imobilização líquida, mas a partir dos 32 dias após o plantio predominou o processo de mineralização, concluindo-se que o nitrogênio imobilizado, temporariamente, na biomassa vegetal ou na biomassa microbiana do solo é disponibilizado aos poucos, em sincronia a demanda das plantas do algodoeiro.