Padrões de deficiência hídrica para a cultura de milho (safra normal e safrinha) no estado de Goiás e suas conseqüencias para o melhoramento genético.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) |
Texto Completo: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/428014 https://doi.org/10.1590/S1413-70542009000400012 |
Resumo: | Deficiência hídrica é considerada a maior restrição na produção e estabilidade da produtividade de culturas em muitas regiões do mundo. No Estado de Goiás, região na qual predomina a produção em sequeiro, para a cultura do milho (Zea mays L.) implantada na safra normal e na safrinha, é comum sofrer períodos de estresse por deficiência hídrica intermitente ou terminal, que reduzem o rendimento de grãos. No processo de desenvolvimento de novos híbridos e variedades cultivadas, genótipos são selecionados em função de sua adaptabilidade em um determinado ambiente alvo. Assim, programas de melhoramento vegetal, com o objetivo de desenvolver híbridos e variedades cultivadas mais adaptados a um determinado ambiente, requerem informações sob a probabilidade de ocorrência dos diferentes tipos de deficiência hídrica, como também, suas características, intensidade e tempo, em função da fase fenológica da cultura. Um modelo de simulação de culturas foi utilizado para determinar os padrões de deficiência hídrica no estado de Goiás, considerando 12 locais e 6 diferentes datas de semeadura para a cultura do milho semeada na safra normal e na safrinha. Para a cultura do milho semeado na safra normal, a perda na produtividade decorrente do estresse por deficiência hídrica foi menor que 50%, sendo que os tipos de deficiência hídrica que provocam um maior impacto na produtividade iniciam-se no começo do período reprodutivo. Para o milho semeado na safrinha, a perda na produtividade é superior a 50%, sendo mais comum o estresse terminal, que tem sua maior intensidade no enchimento de grãos. |
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Padrões de deficiência hídrica para a cultura de milho (safra normal e safrinha) no estado de Goiás e suas conseqüencias para o melhoramento genético.Estresse hídricoModelo de crescimentoGoiásMilhoZea maysVeranicoDeficiência hídricaCerradoMelhoramento genético vegetalCornWater stressplant breedingDeficiência hídrica é considerada a maior restrição na produção e estabilidade da produtividade de culturas em muitas regiões do mundo. No Estado de Goiás, região na qual predomina a produção em sequeiro, para a cultura do milho (Zea mays L.) implantada na safra normal e na safrinha, é comum sofrer períodos de estresse por deficiência hídrica intermitente ou terminal, que reduzem o rendimento de grãos. No processo de desenvolvimento de novos híbridos e variedades cultivadas, genótipos são selecionados em função de sua adaptabilidade em um determinado ambiente alvo. Assim, programas de melhoramento vegetal, com o objetivo de desenvolver híbridos e variedades cultivadas mais adaptados a um determinado ambiente, requerem informações sob a probabilidade de ocorrência dos diferentes tipos de deficiência hídrica, como também, suas características, intensidade e tempo, em função da fase fenológica da cultura. Um modelo de simulação de culturas foi utilizado para determinar os padrões de deficiência hídrica no estado de Goiás, considerando 12 locais e 6 diferentes datas de semeadura para a cultura do milho semeada na safra normal e na safrinha. Para a cultura do milho semeado na safra normal, a perda na produtividade decorrente do estresse por deficiência hídrica foi menor que 50%, sendo que os tipos de deficiência hídrica que provocam um maior impacto na produtividade iniciam-se no começo do período reprodutivo. Para o milho semeado na safrinha, a perda na produtividade é superior a 50%, sendo mais comum o estresse terminal, que tem sua maior intensidade no enchimento de grãos.ALEXANDRE BRYAN HEINEMANN, CNPAF; CAMILO DE LELIS TEIXEIRA DE ANDRADE, CNPMS; REINALDO LUCIO GOMIDE, CNPMS; ANDRÉ DE O. AMORIM, Sectec, Goiânia-GO; ROSIDALVA LOPES DA PAZ, Sectec, Goiânia-GO.HEINEMANN, A. B.ANDRADE, C. de L. T. deGOMIDE, R. L.AMORIM, A. de O.PAZ, R. L. da2022-04-07T12:00:23Z2022-04-07T12:00:23Z2009-09-162009info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleCiência e Agrotecnologia, v. 33, n. 4, p. 1026-1033, jul./ago. 2009.1413-7054http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/428014https://doi.org/10.1590/S1413-70542009000400012porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)instname:Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)instacron:EMBRAPA2022-04-07T12:00:32Zoai:www.alice.cnptia.embrapa.br:doc/428014Repositório InstitucionalPUBhttps://www.alice.cnptia.embrapa.br/oai/requestopendoar:21542022-04-07T12:00:32falseRepositório InstitucionalPUBhttps://www.alice.cnptia.embrapa.br/oai/requestcg-riaa@embrapa.bropendoar:21542022-04-07T12:00:32Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)false |
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