Efeitos de genótipos na emergência de endocarpos de cajazeira (Spondias mombim L.).

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: BRITO, A. B. de
Data de Publicação: 2002
Outros Autores: VAL, A. D. B. do, VASCONCELOS, L. F. L., SOUZA, V. A. B. de, ARAUJO, E. C. E.
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/65639
Resumo: Pertencente à família Anacardiaceae, onde estão incluídas espécies frutíferas conhecidas como o umbu (Spondias tuberosa), ciriguela (Spondias purpurea) e cajarana (Spondias cytherea), a cajazeira (Spondias mombim L.) é uma planta originária da América Tropical, por onde se encontra distribuída, não existindo, porém, evidências concretas de sua origem em alguma área específica da região, como afirma Villachica (1996). Apesar de ter participação crescente no agronegócio da região Nordeste, a falta de pesquisas que possam indicar resultados para determinar formas racionais de cultivo da cajazeira coloca a espécie como uma cultura de exploração extrativa (Sacramento & Souza, 2000). Não há notícias de nenhum plantio racional de cajá, e poucas são as coleções de germoplasma que estão disponíveis nos institutos de pesquisa ou ensino, apesar da planta constituir-se em um recurso fitogenético de grande importância, diante da rusticidade e da boa adaptação em nossas condições, além das excelentes características comerciais e industriais de seus frutos, que vêm despertando interesse não apenas do mercado regional, mas, também, de outros mercados do país, onde a fruta é apreciada, porém, escassa. A dificuldade de propagação, em função da germinação lenta e desuniforme das sementes de cajá, é um dos fatores que limitam o cultivo comercial da cajazeira (Val, 1997). Villachica (1996) comenta que a grande desuniformidade e lentidão que ocorrem na germinação do cajá se devem à resistência imposta pelo endocarpo duro e espesso que envolve a pequena semente contida em seu interior. O endocarpo da cajazeira se caracteriza pelo tegumento duro, de difícil rompimento, que envolve as estruturas internas (endosperma e embrião) (Silva & Silva, 1995). Segundo Ferri (1986), tegumentos rígidos impedem, na maioria das vezes, as trocas gasosas e a penetração de água para o interior da semente, dificultando, assim, o processo de germinação, fazendo com que a semente apresente um período de dormência. Diante da importância da espécie para a região, e com o intuito de selecionar genótipos com características superiores de germinação, foi avaliado o comportamento da emergência do endocarpo de trinta e dois genótipos de cajazeira.
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