Sobrevivência e desenvolvimento larval de Spodoptera frugiperda (J E Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) em hospedeiros alternativos.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SÁ, V. G. M. de
Data de Publicação: 2004
Outros Autores: FONSECA, B. V. C., BOREGAS, K. G. B., WAQUIL, J. M.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/488371
Resumo: Dois bioensaios foram conduzidos para avaliar a adaptação da lagarta-do-cartucho (LCM), Spodoptera frugiperda (J E Smith), em alguns de seus hospedeiros mais comuns nos agroecossistemas brasileiros. Em testes de confi namento, utilizando lagartas recém-eclodidas e seções de folhas de milho (Zea mays), sorgo granífero (Sorghum bicolor), sorgo selvagem (Sorghum sp.), braquiária Brachiaria sp., soja (Glycine max) e fumo (Nicotiana tabacum), foram observados a sobrevivência e o desenvolvimento larval da LCM. A sobrevivência da LCM nos diferentes hospedeiros foi acima de 80%, exceto nas folhas de fumo, que foi nula. O acúmulo de biomassa nas lagartas desenvolvidas na soja e na dieta artifi cial foi maior do que nos demais hospedeiros. A maior biomassa foi das pupas de lagartas alimentadas na dieta artifi cial e a menor nas lagartas e pupas provenientes da braquiária. A menor média do período larval foi dos insetos desenvolvidos no milho e a maior nos alimentados na dieta artifi cial Foram observadas três classes de período larval no milho; quatro no sorgo, na braquiária e na soja e cinco na dieta artifi cial As porcentagens aproximadas dos indivíduos da LCM que completaram o período larval foram 85% até o 12o. dia em milho; 77% em sorgo granífero, 80% em sorgo selvagem, 83% em soja e 68% em braquiária, até o 14o dia; e 69% na dieta artifi cial até o 17o dia. Portanto, a adaptação da LCM foi melhor no milho, intermediária no sorgo e na soja e pior na braquiária.
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