Desenvolvimento de espécies florestais nativas em sistema de integração lavoura-pecuária-floresta.
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , , , |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) |
Texto Completo: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/574853 |
Resumo: | Este experimento foi implantado na Fazenda Canchim, São Carlos, SP. A área experimental estava formada por Brachiaria decumbens. As árvores foram plantadas em três linhas, acompanhando o nível do terreno e com distancia entre árvores 2,5 m x 2,5m, resultando em cerca de 600 árvores/ha. As espécies florestais plantadas na linha central, ao acaso, foram: angico-branco (Anadenanlhera colubrina); canafistula (Pellophorum dubium); ipê-felpudo (Zeyheria tuberculosa); jequitibá-branco (Cariniana eslre/lensis) e pau-jacaré (Pipladenia gonoacanlha). Para o tutoramento destas espécies e para disponibilizar recursos para a fauna, foram plantadas duas linhas marginais de mutambo (Guazuma ulmifolia) e de capixingui (Crolon jloribundus) alternados. As árvores avaliadas, correspondeRAM A 10% do total do experimento. Foram analisados alatura (cm), diâmetro do colo e diâmetro a altura do peito (mm). O diâmetro da base do caule foi medido com auxilio de paquímetro entre dois e cinco cm do colo; o diâmetro a altura do peito (DAP) corresponde ao diâmetro do caule a 1,30 m de altura. A altura foi medida até a gema apical em plantas até 1,30 m de altura, a partir de 1,30 m, altura total passou a ser medida como o comprimento desde a base até o final da copa. Para os resultados foram consideradas as médias obtidas por quadrados mínimos, sendo o teste de hipótese entre médias realizad as por meio do teste de Tukey. Houve diferença significativa (P<0,05) entre as espécies em relação a todas as variáveis estudadas. As espécies que apresentaram maior altura média ao final da estação chuvosa ( maio/2009, aos 16 meses de idade) foram capixingui (128,95 cm) e mutambo (129,72 cm), seguidas por pau-jacaré (90,10 cm). Canatlstula (73,00 cm) e angico-branco (60,55 cm) ficaram numa posição intermediária, enquanto ipê-felpudo (17,19 cm) e jequitibá-branco (52,24 cm) tiveram menor desempenho. As espécies com bom desempenho cresceram principalmente na estação chuvosa. O desenvolvimento em diâmetro do colo acompanhou padrão semelhante ao de crescimento em altura, com destaques para capixingui (26,76 mm) e mutambo (29,67 mm), com valores intermediários para pau-jacaré (11,69 mm) e canafistula (18,44 mm), e menores valores para angico-branco (9,26 mm), ipê-felpudo (7,88 mm) e jequitibá-branco (9,12 mm). Conclui-se que os melhores desempenhos foram obtidos por capixingui e mutambo visto que são arvores de crescimento pioneiro e utilizadas como tutoras das demais espécies, dentre as demais espécies destaca-se o pau-jacaré. leguminosa fixadora de nitrogênio, Jequitibá-branco e, ipê-felpudo obtiveram os piores resultados nesse primeiro ano de implanatação do sistema. |
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Este experimento foi implantado na Fazenda Canchim, São Carlos, SP. A área experimental estava formada por Brachiaria decumbens. As árvores foram plantadas em três linhas, acompanhando o nível do terreno e com distancia entre árvores 2,5 m x 2,5m, resultando em cerca de 600 árvores/ha. As espécies florestais plantadas na linha central, ao acaso, foram: angico-branco (Anadenanlhera colubrina); canafistula (Pellophorum dubium); ipê-felpudo (Zeyheria tuberculosa); jequitibá-branco (Cariniana eslre/lensis) e pau-jacaré (Pipladenia gonoacanlha). Para o tutoramento destas espécies e para disponibilizar recursos para a fauna, foram plantadas duas linhas marginais de mutambo (Guazuma ulmifolia) e de capixingui (Crolon jloribundus) alternados. As árvores avaliadas, correspondeRAM A 10% do total do experimento. Foram analisados alatura (cm), diâmetro do colo e diâmetro a altura do peito (mm). O diâmetro da base do caule foi medido com auxilio de paquímetro entre dois e cinco cm do colo; o diâmetro a altura do peito (DAP) corresponde ao diâmetro do caule a 1,30 m de altura. A altura foi medida até a gema apical em plantas até 1,30 m de altura, a partir de 1,30 m, altura total passou a ser medida como o comprimento desde a base até o final da copa. Para os resultados foram consideradas as médias obtidas por quadrados mínimos, sendo o teste de hipótese entre médias realizad as por meio do teste de Tukey. Houve diferença significativa (P<0,05) entre as espécies em relação a todas as variáveis estudadas. As espécies que apresentaram maior altura média ao final da estação chuvosa ( maio/2009, aos 16 meses de idade) foram capixingui (128,95 cm) e mutambo (129,72 cm), seguidas por pau-jacaré (90,10 cm). Canatlstula (73,00 cm) e angico-branco (60,55 cm) ficaram numa posição intermediária, enquanto ipê-felpudo (17,19 cm) e jequitibá-branco (52,24 cm) tiveram menor desempenho. As espécies com bom desempenho cresceram principalmente na estação chuvosa. O desenvolvimento em diâmetro do colo acompanhou padrão semelhante ao de crescimento em altura, com destaques para capixingui (26,76 mm) e mutambo (29,67 mm), com valores intermediários para pau-jacaré (11,69 mm) e canafistula (18,44 mm), e menores valores para angico-branco (9,26 mm), ipê-felpudo (7,88 mm) e jequitibá-branco (9,12 mm). Conclui-se que os melhores desempenhos foram obtidos por capixingui e mutambo visto que são arvores de crescimento pioneiro e utilizadas como tutoras das demais espécies, dentre as demais espécies destaca-se o pau-jacaré. leguminosa fixadora de nitrogênio, Jequitibá-branco e, ipê-felpudo obtiveram os piores resultados nesse primeiro ano de implanatação do sistema. |
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