Pré-melhoramento da castanheira-do-brasil no Mato Grosso: propagação vegetativa e jardim clonal.
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Capítulo de livro |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) |
Texto Completo: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1104093 |
Resumo: | A região Amazônica é conhecida pela riqueza de espécies vegetais, com potencial para uso na agricultura e melhoramento genético, e a castanheira-do-brasil se destaca pela importância econômica e social, possuindo sementes com alto valor nutricional e comercial. O corte de exemplares nativos da castanheira é proibido por lei (Decreto 282 de 19 de outubro de 1994) e a espécie é conhecida como modelo para a conservação das florestas e encontra-se na lista de espécies ameaçadas de extinção (Wadt et al., 2005). A grande importância socioeconômica que a castanha-do-brasil representa para milhares de trabalhadores da região Amazônica brasileira justifica a necessidade de investir em pesquisas visando aumentar a produtividade e melhorar a qualidade das castanhas produzidas na região. A disponibilidade de genótipos superiores quanto a estas características pode ser decisiva na retomada da competitividade da produção e da exportação brasileira de castanha, as quais vêm perdendo espaço para outros países produtores como a Bolívia e o Peru. Devido à castanha-do-brasil ser coletada quase que exclusivamente em florestas nativas, e à constante ameaça que os castanhais vêm sofrendo frente ao desmatamento, tornam-se importantes as pesquisas para viabilizar a introdução de castanhais cultivados, os quais podem ser considerados como uma alternativa viável para o reflorestamento de áreas degradadas. Nessa perspectiva, tal alternativa deve ser baseada no plantio de mudas de elevada qualidade genética, proveniente de plantas matrizes previamente selecionadas. Apesar de existirem duas cultivares de castanheira-do-brasil registradas pelo MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) não se encontra no mercado material genético selecionado para a produção de mudas. Adicionalmente, não existem dados concretos sobre a produtividade das árvores oriundas dessas cultivares registradas e nem sobre o processo utilizado na seleção das mesmas. Uma vez que não há material genético devidamente selecionado disponível, os escassos plantios existentes para a castanheira-do-brasil são efetuados com sementes coletadas em árvores de populações naturais cuja origem genética é desconhecida, reduzindo a produtividade e a qualidade das castanhas obtidas. Estudos básicos a respeito da conservação e melhoria da capacidade de germinação das castanhas, da produção de mudas e da técnica da enxertia para obtenção de plantas baixas e precoces já foram realizados, visando promover o plantio racional da castanheira-do-brasil (Moreira, 1994; Kainer et al., 1999; Nascimento et al., 2010). |
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