Xanthomonas campestris pv. phaseoli em sementes de feijao. II. Deteccao por isolamento em meio de cultura.
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Data de Publicação: | 1992 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) |
Texto Completo: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/11027 |
Resumo: | Resumo: Visando detectar Xanthomonas campestris pv. phaseoli em sementes de feijão (Phaseolus vulgaris L.) foram comparados quatro técnicas de extração e três métodos de id~ntificação a partir de amostras de sementes sabidamente portadoras do patógeno. As técnicas de extração da bactéria incluíram sementes moídas e inteiras, com e sem assepsia superficial com hipoclorito de sódio (1% de cloro ativo), imersas em água destilada e em meio líquido (3g de extrato de levedura/)) esterilizados e incubados por 2 horas à temperatura ambiente (sementes moídas) e 18-24 horas à soe (sementes inteiras). Para a identificação do patógeno, os seguintes métodos foram comparados: inoculação em plantas indicadoras, isolamento direto em meios de cultura semi-seletivos e por serologia (microprecipitina e dupla difusão em gel de ágar). Os resultados mostraram que a detecção desse patógeno, através da extração por meio de imetsão de sementes inteiras em água destilada esterilizada à S°C por 18-24 horas e a identificação através da inoculação do extrato bruto em folhas primárias de plântulas (cv. CNF 0010), por incisão com tesoura, foi o método mais adequado para detectar e quantificar o inóculo em amostras de sementes de feijão. Esse método mostrou reproducibilidade, alta especificidade, baixo custo e fácil execução, com sensibilidade de O, 1%, pennitindo analisar cerca de 10 amostras/técnico/dia, num prazo relativamente curto (8-10 dias), o que sugere a sua aplicação prática em laboratórios de análises de rotina e, possivelmente, em programas de certificação de sementes. Utilizando-se esta metodologia, verificou-se que a maioria ·dos 20 lotes de sementes certificadas produzidas no Estado de São Paulo em 1988 (cultivos da "seca" e de "inverno") e 1988/89 (cultivo "das águas"), foi portadora do patógeno em índices variando de 0,1 a 1,1%, inóculo suficiente para ocasionar epidemias em campo, sob condições climáticas favoráveis. -- Abstract: For detection ofXanthomonas campestris pv. phaseoli (Xcph) in bean seeds (Phaseolus vulgaris), four extraction techniques and three identification methods were compared by using seed samples known to carry the pathogen. The extraction techniques included ground or whole seeds, with and without superficial desinfestation with sodium hypochloride (1% active chlorine), soaked in sterilized destilled water and liquid medium (3g yeast extract/1) and incubated during 2 houts, at room temperatute (ground seeds) and 18-24 houts at S°C (whole seeds ). The following methods were compared for bacterium identification: inoculation on indicator plants, direct isolation on agar media and serology (microprecipitin and Ouchterlony double diffusion). Results showed that the most appropriated method for detection and quantifyingXcph, was the pathogen extraction by soakingwhole seeds in sterilized destilled water for 18-24 h, at S°C and identification by inoculating the primary Ieaves indicators plants of the cv. CNF 0010 throught scissors incision. This method showed reproducibility, high especificity, low cost ~nd easy. execution, with a sensibility of O, 1%, allowmg anahsys of 10 examples/technician/day and obtaining results in 8-10 days. Its application in a routine seed health testing and in programmes o f seed certification are therefore , recommended. Most of the certified seed produced in the State of São Paulo from 1988 dry and winter seasons and 1988/89 rainy season carried the bacterium and the incidence leveis varied from 0,1 to 1,1 %. This amount of inoculum in seeds may be enough to develop epidemics under climatics conditions favorable to disease development. |
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Xanthomonas campestris pv. phaseoli em sementes de feijao. II. Deteccao por isolamento em meio de cultura.Xanthomonas campestris pvphaseoliDeteccaoBactériaFeijãoDoençaIsolamentoResumo: Visando detectar Xanthomonas campestris pv. phaseoli em sementes de feijão (Phaseolus vulgaris L.) foram comparados quatro técnicas de extração e três métodos de id~ntificação a partir de amostras de sementes sabidamente portadoras do patógeno. As técnicas de extração da bactéria incluíram sementes moídas e inteiras, com e sem assepsia superficial com hipoclorito de sódio (1% de cloro ativo), imersas em água destilada e em meio líquido (3g de extrato de levedura/)) esterilizados e incubados por 2 horas à temperatura ambiente (sementes moídas) e 18-24 horas à soe (sementes inteiras). Para a identificação do patógeno, os seguintes métodos foram comparados: inoculação em plantas indicadoras, isolamento direto em meios de cultura semi-seletivos e por serologia (microprecipitina e dupla difusão em gel de ágar). Os resultados mostraram que a detecção desse patógeno, através da extração por meio de imetsão de sementes inteiras em água destilada esterilizada à S°C por 18-24 horas e a identificação através da inoculação do extrato bruto em folhas primárias de plântulas (cv. CNF 0010), por incisão com tesoura, foi o método mais adequado para detectar e quantificar o inóculo em amostras de sementes de feijão. Esse método mostrou reproducibilidade, alta especificidade, baixo custo e fácil execução, com sensibilidade de O, 1%, pennitindo analisar cerca de 10 amostras/técnico/dia, num prazo relativamente curto (8-10 dias), o que sugere a sua aplicação prática em laboratórios de análises de rotina e, possivelmente, em programas de certificação de sementes. Utilizando-se esta metodologia, verificou-se que a maioria ·dos 20 lotes de sementes certificadas produzidas no Estado de São Paulo em 1988 (cultivos da "seca" e de "inverno") e 1988/89 (cultivo "das águas"), foi portadora do patógeno em índices variando de 0,1 a 1,1%, inóculo suficiente para ocasionar epidemias em campo, sob condições climáticas favoráveis. -- Abstract: For detection ofXanthomonas campestris pv. phaseoli (Xcph) in bean seeds (Phaseolus vulgaris), four extraction techniques and three identification methods were compared by using seed samples known to carry the pathogen. The extraction techniques included ground or whole seeds, with and without superficial desinfestation with sodium hypochloride (1% active chlorine), soaked in sterilized destilled water and liquid medium (3g yeast extract/1) and incubated during 2 houts, at room temperatute (ground seeds) and 18-24 houts at S°C (whole seeds ). The following methods were compared for bacterium identification: inoculation on indicator plants, direct isolation on agar media and serology (microprecipitin and Ouchterlony double diffusion). Results showed that the most appropriated method for detection and quantifyingXcph, was the pathogen extraction by soakingwhole seeds in sterilized destilled water for 18-24 h, at S°C and identification by inoculating the primary Ieaves indicators plants of the cv. CNF 0010 throught scissors incision. This method showed reproducibility, high especificity, low cost ~nd easy. execution, with a sensibility of O, 1%, allowmg anahsys of 10 examples/technician/day and obtaining results in 8-10 days. Its application in a routine seed health testing and in programmes o f seed certification are therefore , recommended. Most of the certified seed produced in the State of São Paulo from 1988 dry and winter seasons and 1988/89 rainy season carried the bacterium and the incidence leveis varied from 0,1 to 1,1 %. This amount of inoculum in seeds may be enough to develop epidemics under climatics conditions favorable to disease development.PEDRO JOSE VALARINI, CNPMA.VALARINI, P. J.MENTEN, J. O. M.2021-07-30T19:00:23Z2021-07-30T19:00:23Z1993-12-071992info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleRevista da Agricultura, Piracicaba, v.67, n.3, p.309-323, 1992.http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/11027porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)instname:Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)instacron:EMBRAPA2021-07-30T19:00:32Zoai:www.alice.cnptia.embrapa.br:doc/11027Repositório InstitucionalPUBhttps://www.alice.cnptia.embrapa.br/oai/requestopendoar:21542021-07-30T19:00:32falseRepositório InstitucionalPUBhttps://www.alice.cnptia.embrapa.br/oai/requestcg-riaa@embrapa.bropendoar:21542021-07-30T19:00:32Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)false |
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