Comportamento da interação genótipos por locais aos três e nove anos em clones de eucalipto.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) |
Texto Completo: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1111186 |
Resumo: | O presente trabalho teve como objetivo determinar o padrão de estratificação ambiental em um estudo de interação G × A de plantios clonais de eucalipto, aos 3 e 9 anos. Os experimentos foram conduzidos nos municípios Encruzilhada do Sul (horto Capivara), Dom Feliciano (horto Fortaleza) e Vila Nova do Sul (horto São João), no Rio Grande do Sul. Na totalidade, foram utilizados 804 clones de eucalipto nos testes, plantados em espaçamento de 3,5 m × 2,6 m. Foi empregado o delineamento de blocos ao acaso, com parcela de árvore única e 30 repetições. Como testemunha, foi utilizado o clone comercial 32864 (Eucalyptus saligna). O diâmetro à altura do peito, a altura total das árvores e a sobrevivência, foram mensurados aos 3 e 9 anos. O volume e o incremento médio anual (IMA) dos testes foram calculados a partir destes dados coletados. Apartir dos dados citados, referentes às duas idades, foram realizadas análises genéticas via metodologia de modelos mistos, utilizando o software Selegen REML/BLUP. Constatou-se que o padrão de interação G × A modificou dos 3 para os 9 anos, devido à uniformização do desempenho dos clones e à melhor adaptação destes às variações ambientais em idades mais avançadas. A maior uniformidade foi expressa pelo aumento das correlações genotípicas entre os locais nas diferentes idades. Aos 3 anos foram encontradas três zonas de melhoramento, representadas por cada sítio, enquanto que aos 9 formaram-se duas zonas, sendo estas compostas pelos hortos São João-Fortaleza e Capivara. A partir do ordenamento dos materiais genéticos superiores nos ambientes, para o caráter IMA, por meio da análise conjunta nas duas idades, concluiu-se que os cinco melhores clones apresentaram desempenho superior em relação à testemunha, com ganho acumulado de 21%, e em relação à média da população. |
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Comportamento da interação genótipos por locais aos três e nove anos em clones de eucalipto.Interação Genótipos × Ambientes (G × A)Testes clonaisRecomendação genotípicaForest breedingGenotype by Environment Interaction (G × E)Clonal trialsGenetic SelectionMelhoramento Genético VegetalO presente trabalho teve como objetivo determinar o padrão de estratificação ambiental em um estudo de interação G × A de plantios clonais de eucalipto, aos 3 e 9 anos. Os experimentos foram conduzidos nos municípios Encruzilhada do Sul (horto Capivara), Dom Feliciano (horto Fortaleza) e Vila Nova do Sul (horto São João), no Rio Grande do Sul. Na totalidade, foram utilizados 804 clones de eucalipto nos testes, plantados em espaçamento de 3,5 m × 2,6 m. Foi empregado o delineamento de blocos ao acaso, com parcela de árvore única e 30 repetições. Como testemunha, foi utilizado o clone comercial 32864 (Eucalyptus saligna). O diâmetro à altura do peito, a altura total das árvores e a sobrevivência, foram mensurados aos 3 e 9 anos. O volume e o incremento médio anual (IMA) dos testes foram calculados a partir destes dados coletados. Apartir dos dados citados, referentes às duas idades, foram realizadas análises genéticas via metodologia de modelos mistos, utilizando o software Selegen REML/BLUP. Constatou-se que o padrão de interação G × A modificou dos 3 para os 9 anos, devido à uniformização do desempenho dos clones e à melhor adaptação destes às variações ambientais em idades mais avançadas. A maior uniformidade foi expressa pelo aumento das correlações genotípicas entre os locais nas diferentes idades. Aos 3 anos foram encontradas três zonas de melhoramento, representadas por cada sítio, enquanto que aos 9 formaram-se duas zonas, sendo estas compostas pelos hortos São João-Fortaleza e Capivara. A partir do ordenamento dos materiais genéticos superiores nos ambientes, para o caráter IMA, por meio da análise conjunta nas duas idades, concluiu-se que os cinco melhores clones apresentaram desempenho superior em relação à testemunha, com ganho acumulado de 21%, e em relação à média da população.Carla Aparecida de Oliveira Castro, UFV; Andrei Caíque Pires Nunes, UFSB; Osmarino Pires dos Santos, CMPC Celulose Riograndense; Rafael Tassinari Resende, UFG; Gleison Augusto dos Santos, UFV; MARCOS DEON VILELA DE RESENDE, CNPF; Cosme Damião Cruz, UFV.CASTRO, C. A. de O.NUNES, A. C. P.SANTOS, O. P. dosRESENDE, R. T.SANTOS, G. A. dosRESENDE, M. D. V. deCRUZ, C. D.2019-08-08T01:05:57Z2019-08-08T01:05:57Z2019-08-0720182019-08-08T01:05:57Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleScientia Forestalis, Piracicaba, v. 46, n. 120, p. 594-605, dez. 2018.http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/111118610.18671/scifor.v46n120.08porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)instname:Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)instacron:EMBRAPA2019-08-08T01:06:04Zoai:www.alice.cnptia.embrapa.br:doc/1111186Repositório InstitucionalPUBhttps://www.alice.cnptia.embrapa.br/oai/requestopendoar:21542019-08-08T01:06:04falseRepositório InstitucionalPUBhttps://www.alice.cnptia.embrapa.br/oai/requestcg-riaa@embrapa.bropendoar:21542019-08-08T01:06:04Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)false |
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O presente trabalho teve como objetivo determinar o padrão de estratificação ambiental em um estudo de interação G × A de plantios clonais de eucalipto, aos 3 e 9 anos. Os experimentos foram conduzidos nos municípios Encruzilhada do Sul (horto Capivara), Dom Feliciano (horto Fortaleza) e Vila Nova do Sul (horto São João), no Rio Grande do Sul. Na totalidade, foram utilizados 804 clones de eucalipto nos testes, plantados em espaçamento de 3,5 m × 2,6 m. Foi empregado o delineamento de blocos ao acaso, com parcela de árvore única e 30 repetições. Como testemunha, foi utilizado o clone comercial 32864 (Eucalyptus saligna). O diâmetro à altura do peito, a altura total das árvores e a sobrevivência, foram mensurados aos 3 e 9 anos. O volume e o incremento médio anual (IMA) dos testes foram calculados a partir destes dados coletados. Apartir dos dados citados, referentes às duas idades, foram realizadas análises genéticas via metodologia de modelos mistos, utilizando o software Selegen REML/BLUP. Constatou-se que o padrão de interação G × A modificou dos 3 para os 9 anos, devido à uniformização do desempenho dos clones e à melhor adaptação destes às variações ambientais em idades mais avançadas. A maior uniformidade foi expressa pelo aumento das correlações genotípicas entre os locais nas diferentes idades. Aos 3 anos foram encontradas três zonas de melhoramento, representadas por cada sítio, enquanto que aos 9 formaram-se duas zonas, sendo estas compostas pelos hortos São João-Fortaleza e Capivara. A partir do ordenamento dos materiais genéticos superiores nos ambientes, para o caráter IMA, por meio da análise conjunta nas duas idades, concluiu-se que os cinco melhores clones apresentaram desempenho superior em relação à testemunha, com ganho acumulado de 21%, e em relação à média da população. |
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