Deposição de material orgânico e nutrientes em plantios de Eucalyptus grandis em diferentes regimes de adubação.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2001 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) |
Texto Completo: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/305896 |
Resumo: | Neste trabalho são apresentados os resultados obtidos para a deposição de serapilheira em plantios de Eucalyptus grandis, que receberam apenas adubos químicos, e plantios adubados e tratados com resíduos e cinza, localizados em áreas de “cerrados” do Estado de São Paulo. As implicações para a nutrição e o manejo e a manutenção da produtividade destes plantios são discutidas. Não foi possível estabelecer-se um padrão de deposição de serapilheira em função das diferentes épocas do ano. Entretanto, as coletas efetuadas em outubro, no quarto ano de idade do experimento apresentaram os valores mais elevados, correspondendo à deposição acumulada em julho, agosto e setembro, ou seja final da estação seca. As folhas predominaram na serapilheira e representam, em peso, 91% do material depositado no terceiro ano e 66% no quarto ano. Os valores observados são próximos dos valores teóricos esperados e de estimativas obtidas em diversas tipologias florestais do sudeste do Brasil. Comparativamente a relatos de deposição de serapilheira em outras formações florestais e para plantações de diversas espécies, os maiores valores de deposição obtidos para os tratamentos com cinza e resíduos, a partir do quarto ano de idade, podem ser considerados elevados. A maior deposição de serapilheira, nos tratamentos com cinza e resíduos, permite concluir que a quantidade de serapilheira depositada depende do estado nutricional dos povoamentos florestais. Os tratamentos com cinza e resíduos depositaram aproximadamente 15% a mais de serapilheira, em peso, que o tratamento que recebeu apenas adubação química. O total de serapilheira depositada, no quarto ano de idade, correspondeu a 24,6% da produção primária liquida de biomassa aérea, produzida em igual período. A maior deposição de nutrientes está relacionada com a maior deposição de serapilheira produzida, entretanto os acréscimos nas quantidades de nutrientes, com exceção do N, foram proporcionalmente mais elevados que o acréscimo observado para a biomassa. A deposição de P, K, Ca e Mg foi 46,5; 45,2; 80,8 e 33,9%, respectivamente mais elevadas que a deposição obtida para o tratamento com adubo químico apenas. Os valores obtidos para deposição anual de biomassa de serapilheira, em peso, sua relação com a produção primária liquida da parte aérea e a contribuição percentual das folhas na composição da serapilheira são bastante próximos das previsões teóricas, e dados estimados relatados na literatura. |
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Neste trabalho são apresentados os resultados obtidos para a deposição de serapilheira em plantios de Eucalyptus grandis, que receberam apenas adubos químicos, e plantios adubados e tratados com resíduos e cinza, localizados em áreas de “cerrados” do Estado de São Paulo. As implicações para a nutrição e o manejo e a manutenção da produtividade destes plantios são discutidas. Não foi possível estabelecer-se um padrão de deposição de serapilheira em função das diferentes épocas do ano. Entretanto, as coletas efetuadas em outubro, no quarto ano de idade do experimento apresentaram os valores mais elevados, correspondendo à deposição acumulada em julho, agosto e setembro, ou seja final da estação seca. As folhas predominaram na serapilheira e representam, em peso, 91% do material depositado no terceiro ano e 66% no quarto ano. Os valores observados são próximos dos valores teóricos esperados e de estimativas obtidas em diversas tipologias florestais do sudeste do Brasil. Comparativamente a relatos de deposição de serapilheira em outras formações florestais e para plantações de diversas espécies, os maiores valores de deposição obtidos para os tratamentos com cinza e resíduos, a partir do quarto ano de idade, podem ser considerados elevados. A maior deposição de serapilheira, nos tratamentos com cinza e resíduos, permite concluir que a quantidade de serapilheira depositada depende do estado nutricional dos povoamentos florestais. Os tratamentos com cinza e resíduos depositaram aproximadamente 15% a mais de serapilheira, em peso, que o tratamento que recebeu apenas adubação química. O total de serapilheira depositada, no quarto ano de idade, correspondeu a 24,6% da produção primária liquida de biomassa aérea, produzida em igual período. A maior deposição de nutrientes está relacionada com a maior deposição de serapilheira produzida, entretanto os acréscimos nas quantidades de nutrientes, com exceção do N, foram proporcionalmente mais elevados que o acréscimo observado para a biomassa. A deposição de P, K, Ca e Mg foi 46,5; 45,2; 80,8 e 33,9%, respectivamente mais elevadas que a deposição obtida para o tratamento com adubo químico apenas. Os valores obtidos para deposição anual de biomassa de serapilheira, em peso, sua relação com a produção primária liquida da parte aérea e a contribuição percentual das folhas na composição da serapilheira são bastante próximos das previsões teóricas, e dados estimados relatados na literatura. |
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